Capítulo 37

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Acalme o coração, eu não sumi não! Como prometido,  vou postar dois caps essa semana para compensar a semana passada. Obrigada pelos comentários e todos aqueles que me lembraram da atualização. Eu ainda não me mudei, mas já estou empacotado minhas coisas. Continuem comentando,  votando e compartilhando, okay?


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— Vinicios? — Seu nome escapa dos meus labios sem que eu perceba.

Tento entender como e porque ele está aqui. Cecilia saiu para pedir ajuda, estão tem grandes chances de ter conseguido contato com ele, e como Vinícios é meu colega de trabalho, ter o contato dele não é nenhuma surpresa. 

Henrique não desmaia, o golpe apenas o deixou nocauteado demais para se levantar rapidamente.  Então percebo que o Deputado também está armado, e foi com uma pistola que atingiu a cabeça do meu agressor.

— Pra trás de mim! — Me guia em direção a porta, que está aberta de quando Henrique saiu a procura de Cecília. 

Agora minha única preocupação é achar a minha amiga. Não ter certeza se ela conseguiu mesmo fugir me paralisa por dentro.

Meu ex amigo enfim levanta com dificuldade, mas antes que completasse o processo, Vinícios vai para cima dele. A luta corpo a corpo deixa a mira da arma sem um alvo, o que torna os riscos de uma bala perdida ser maiores.

Meu salvador gesticula para que eu saia, o que não penso duas vezes antes de fazer.

Desço as escadas em um só fôlego, indo para a cozinha e pego uma faca no armários.  Só por precaução.  Ouço sons de móveis sendo quebrados, tiros e minha mente para de maquinar por alguns estantes.

Alguém vai morrer essa noite, talvez até mais de um. Tampo a boca com as mão que tremem, e deixo meu corpo cair no chão gélido.

Não posso sair e deixá-lo morrer, vai contra todos os meus princípios,  a ética,  moral.

Mas logo me arrependo dessa decisão,  pois ouço passos descendo as escadas. Prendo a respiração, engatinhando até o balcão.  Espio os seus pés quase chegando no final, quem quer que seja está mancando de un pé.  Aquele tiro que ouvi acertou um dos dois, e espero muito que não seja o...

— O que você ainda está fazendo aqui? — Ele me levanta pelos pulsos e percebe que eu tremo. Sua testa está cortada e de lá desce uma fina tira de sangue, em compensação ao fitar a sua perna vejo que aquele tiro que ouvi pegou nele.

— Sua perna — Pressiono o ferimento com a mão. 

Ele solta um grito entredentes quando o toco.

— Eu me viro, vai buscar ajuda... — Ele põe a sua mão sobre a minha.

Ele se arriscou por mim, me salvou.

Como eu pude pensar mal de um homem desses?

Evito pensar no que poderia acontecer se o Vinícios não tivesse aparecido e... espera um pouco, como ele sabia que eu estava em perigo? Não tem como ter sido a Cecilia que o chamou porque o deputado mora no outro lado da cidade. Mesmo que ela lhe avisasse levaria um bom tempo para chegar aqui.

Intensifico meu olhar olhar sobre si e ele percebe. Quase creio que possa ouvir a minha mente maquinando.

A situação é pior do que imaginei. 

Continua...

Senhor Falconi (Ivan Furlan Falconi)Onde histórias criam vida. Descubra agora