Draco entra no escritório de seu pai, cumprimentando lorde Haverst e o conselheiro Emym.
Eles se sentam ao redor da mesa. Lúcio começa sem subjeções.
— Eles estão mandando cada vez mais ameaças — ele diz. A sala, que já estava em silêncio, entra num vazio assustador.
— Eles...? Não, de novo? Não tinham parado? — Draco pergunta, ajeitando-se na cadeira.
Lúcio o olha sem expressão.
— Eles nunca pararam.
A sala entra, novamente, em silêncio.
— O senhor disse que eles haviam desistid...
— Eu sei — Lúcio corta. — ... o que eu disse.
Draco o olha sem entender nada. Seu pai lhe assegurou para não se preocupar com isso. Por que esconder algo tão sério dele?
— Na época eu levava apenas como uma brincadeira boba de plebeus, mas agora o movimento ganha força. É possível ver seus desenvolvimentos pelas ruas. Eles vão fazer o que prometeram.
— Mas... — Draco tenta recobrar o juízo. — Mas nem é nossa culpa.
— Assim que assumi o trono — diz Lúcio calmo —, passou a ser.
Draco entra em um desespero interno. Não tem como resolver isso.
— Por que agora? — ele murmura. — Por que avisar só agora?
Lúcio não responde. A sala permanece, como sempre, em silêncio. O conselheiro percebe que o Rei nem faz menção de responder, então se vira para Draco.
— Pensávamos que poderíamos solucionar sem envolver tantas pessoas, mas... — Ele para, ponderando.
— Mas o quê?
— Eles... fizeram um acordo com Temitra.
— O... — Draco arregala os olhos sussurrando. — O quê...?
Lúcio pega um envelope e coloca na frente de Draco.
— Abra.
Draco pega o envelope cuidadosamente. Era todo branco, sem remetente, sem destinatário. Ele o abre. Demora meio minuto para digerir a informação.
— Nosso espião mandou isso — Lúcio murmura. Draco passa os olhos pela carta, de novo e de novo.
Ela tinha apenas uma frase.
Eles vão atacar.
— Por... Por quê? — ele pergunta abismado. Draco fecha os olhos, querendo que tudo isso fosse mentira.
— Já mandei prepararem nosso exército. Eles pensam que nos pegarão de surpresa, pelo menos temos essa vantagem.
— Como os rebeldes conseguiram se alinhar com Temitra? — Draco pergunta inconformado.
— Como eu disse — Lúcio responde —, seu movimento tem ganhado força. Porém, nosso espião afirma que não haverá nada por enquanto durante um mês. Teremos outra reunião em duas semanas.
— Então vamos pagar por uma coisa que nosso antepassado fez?
— E que eu não resolvi.
Eles caem em silêncio novamente. Isso também é culpa deles.
— Muita gente morrerá — Draco diz.
— Eu sei.
— Pessoas que não fazem ideia do que está acontecendo.
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It Will Never Be Us ~ drarry
Fanfiction"- Ou apenas um garoto asqueroso. - Draco tem olhos para a sua pele, o jeito que a garganta de Potter se estende até o seu ombro, numa postura perfeita. Malfoy não sabe o porquê, mas encosta os lábios no lóbulo da sua orelha, sorrindo em seguida...