IMPETUOSOS

3|darkness

☆Notas da autora☆
Oi galera, tô de volta pra dizer que daqui pra frente é só pra trás tô gostando de escrever mas helpa a autora dando um feedback gatonhes. Enfiiim curtam aí beijos.
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Tinha chegado num lugar mais afastado da minha casa, nem tinha ideia de como voltar. Saímos do carro e encarei o prédio em tons de preto brilhante, discreto mas luxuoso.

- Aqui é o apartamento dele?

- O prédio é dele.

O que naquela cidade não era dele? Subimos o elevador até o último andar, Gumpa abriu a porta com sua digital e entramos numa sala com as luzes baixas, tinha um espaço amplo e móveis planejados, aquela mobília era impecável em tons preto e branco puxado ao minimalista.

- Espera aqui. Vou achar ele, não bisbilhote.

Vi a imagem de Gumpa desaparecer comecei a olhar ao meu redor, nunca tinha estado numa casa tão linda, era aconchegante, o sofá comprido na cor off white, janelas enormes que permitia apreciar a noite. Era interessante como ele prezava pelas janelas de vidro que o permitia olhar tudo mas impedia os outros de enxergar por dentro. Logo estava na sacada sentindo o ar gélido na pele molhada de chuva, a vista da cidade era linda e tinha uma piscina.

Ouvi passos longe. A casa era tão silenciosa que até se uma caneta caísse no chão seria possível ouvir. Me aprontei a voltar para o lugar onde estava mas dei de cara os os dois no caminho. Jumpol fez um sinal para o outro ir embora mas antes ele cochichou algo no seu ouvido, me lançou um olhar sério e foi embora. Ele agora se aproximava de mim. Meu recuar foi em vão, sua mão alcançou meu queixo analisando com cuidado meu rosto.

- Eu perguntaria se tem inimigos mas pra mim está claro.

- Eu não tenho inimigos.

- Então escorregou e caiu?

Desgraçado. Geralmente tenho a resposta na ponta da língua mas dessa vez meus olhos encaram o chão e me sinto envergonhado. Além do medo do que ele poderia fazer se eu soltasse minha língua no momento errado.

- Senhor Jumpol eu sinto muito...

- A primeira vez que eu te vi disse pra não me chamar de senhor, se lembra? E também disse pra me esquecer, caso o contrário eu não ia deixar você me esquecer.

Ele dá uma volta ao meu redor me avaliando e eu permaneço estatico.

- É uma coisa difícil de ver... Alguém como você sabe? Acho que não devia desperdiçar seu rostinho em brigas atoa.

Esse idiota parecia achar que sabia de tudo, pensava se era possível ele ter me encomendado só pra tirar uma com minha cara. Ainda tremia de frio ou nervosismo não sabia ao certo, nunca gostei de joguinhos, sempre fui direto mas ele era o inverso.

- Me fez vir aqui por um motivo, posso saber o que quer de mim?

Ele fez um sinal para o seguir. Encheu um copo de uísque e colocou na borda da piscina. Agora me olhava de pé na borda, se pondo a tirar a camiseta e depois a calça entrando e ficando totalmente submerso por algum tempo e logo saindo tomando todo o copo com só um gole. Não sabia o que se passava na sua cabeça mas não entendia o porquê não conseguia parar de encarar seu corpo. Era definido a pele parecia tão macia. Sentia vontade de tocar e me repreendia mentalmente no mesmo segundo. Ele me ameaçou, sequestrou e agora eu tô aqui olhando seu abdômen definido imaginando como seria deixar uma mordida na sua pele tão alva. A cintura marcada e as veias saltadas dos seus braços. Mas que diabos eu estava pensando. Torcia pra que eu estivesse ficando louco, essa era a única explicação.