Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 5.

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- Acho que foi o sexo mais gostoso que eu tive esses últimos meses

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- Acho que foi o sexo mais gostoso que eu tive esses últimos meses.

- Késia! - Exclamo. Késia ri. Não consigo vê-la através da tela do celular, mas consigo imaginar o olhar malicioso que está fazendo. Estou passando um pano na mesa com uma mão, enquanto o celular está na outra. Késy me ligou há pouco, está eufórica me contando sobre como foi seu encontro com o famoso garçom que conheceu na pizzaria.

- Você sabe, pelo menos, qual é o nome dele?

Ela fica um pouco em silêncio e busca na memória.

- Ah! Sei! Era Henrry.

Meus lábios se comprimem, fazendo uma linha.

- Aleluia! Evoluiu! Transou e sabe o nome do cara. Raro isso.

Dou a última passada de pano na mesa e depois o dobro, deixando-o jogado alí e me afasto, ainda falando com a Késia.

- Falta poucas horas para a competição...eu estou nervosa, Késy.

- Fique tranquila, vai dar tudo certo. Alguém vai ir com você?

- Sim. Nolan vai comigo.

Késia solta um "hummm" bem esticado quando digo que ele irá comigo, como se eu estivesse o chamando com alguma intenção de ficar com ele. Corto-a na hora:

- Não é nada disso, se é isso que você está pensando. Vou levá-lo comigo porque ele não está num dia bom, não quero deixá-lo sozinho. - falo, meio nervosa.

- Ah, calma, Jennet Andsom. Bem filha de Charlotte.

Nossa mãe, que está presa, chama-se 𝐶ℎ𝑎𝑟𝑙𝑜𝑡𝑡𝑒. Minha irmã tem esse hábito de me chamar por este nome toda vez que pareço estar um pouco esquentada. Tenho raiva disso, mas, em vez de respondê-la de maneira ainda mais esquentada, tipo; gritar com ela e desligar o telefone na cara. Escolho pagar com a mesma moeda. Afasto o celular da orelha e o ponho diante do meu rosto, perto da boca, ponho uma das mãos na cintura e falo:

- E você, Késia Andsom, tem um jeitinho de Charlotte também. Quer sempre empurrar nos outros o que eles não querem.... no caso, quer que eu sinta interesse em Nolan.

- Oi? - A voz do Nolan invade a cozinha. Tomo um susto e quase deixo o celular cair da mão.

- TCHAU, KÉSY! - desligo em seguida. Estou eufórica, escorada na mesa e com a mão no peito, apavorada. Nolan está de pé, encostado no batente da porta, parece confuso, não sei se ouviu toda a conversa ou só a parte em que citei o seu nome.

- Jenny... tá tudo bem? Cheguei num momento errado?

- Não, não! Tá tudo bem... Foi só um susto. - digo, ajeitando a postura, tentando me recompor.

Ele dá um sorrisinho e caminha em minha direção, o que me deixa mais tranquila, pois significa que ele talvez não tenha escutado a parte em que eu disse "quer que eu sinta interesse em Nolan."

𝚄𝚖 𝚁𝚘𝚖𝚊𝚗𝚌𝚎 𝙰𝚋𝚜𝚝𝚛𝚊𝚝𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora