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Josh colocou o celular no mudo, ele mesmo já não estava mais conseguindo ouvir aquilo, e quando mirou os olhos de Any se xingou por não ter parado antes.

- Ei, ei - ele sussurrou, chegando mais perto dela, puxando seu corpo para o dele, jogando celular em qualquer canto no chão. - Não fica assim, ele não vai chegar perto de você.

Any não sentia medo de morrer, mas de repente sentia medo do que podia acontecer depois de morta. E aquilo não era o tipo de coisa que deveria assustar alguém.

Ela fungou, e naquele momento não se importou em Josh te-la puxado para o colo dele, apenas se agarrou em seus ombros e o abraçou.

- Não deixa ele pegar meu corpo - ela pediu num sussurro. - Você promete? Por favor... eu..

Josh passou o braço por sua cintura e levou a outra mão para segurar seu rosto, o trazendo para perto do seu, odiando suas lágrimas formadas e seu nariz vermelho.

- Calma, meu amor - ele falou. - Ele não vai chegar perto de você, ninguém vai.

Ela soluçou.

- Não, não. Promete que ele não vai pegar meu corpo, que ele não vai... - ela inspirou o ar, com dificuldade.

- Any, amor, respira comigo - ele pediu, já ficando desesperado com a forma que a garota não parecia conseguir expirar o ar.

- Você pode me queimar - ela conseguiu dizer. - Isso, por favor. Promete que vai queimar meu corpo depois me matar.

- Eu não vou te matar, Gabrielly!

- Por favor, por favor. Não importa. Só... Ele segurou seu rosto com as duas mãos, tentando fazê-la parar de se mexer tanto e se concentrar em respirar.

- Pro-promete - ela sussurrou.

- Eu prometo - respondeu por fim. - Eu prometo, okay? Agora respirar para mim, por favor. Está tudo bem.

Any pareceu relaxar com aquilo, levando a cabeça para descansar em seu ombro, soltando o ar finalmente. Josh acariciou seu cabelo, voltando a passar o braço por sua cintura e grudar seus corpo enquanto ela continuava sentada em seu colo.

Ele mataria Linconl, e era ele quem queimaria bem devagar apenas por ter feito Josh ter que prometer aquele tipo de coisa para Any.

Em algum momento Any voltou a dormir, mas a mente de Josh não chegava nem perto daquilo, ele a colocou na cama, e não se afastou quando a garota abriu os olhos de repente, segurando em sua jaqueta.

- Eu estou aqui - sussurrou, se deixando ao seu lado. - Não vou embora.

- Nao vai embora... - ela repetiu já em meio ao sono.

Ele passou o que pareceu todas as horas seguintes acariciando seu rosto, seu cabelo, beijando sua testa toda vez que a garota se mexia demais, provavelmente num sono ruim.

Observou quando o dia amanheceu, em meio a há uma tempestade severa. escutou a movimentação na casa começando cedo porque sina era uma mulher matinal, mas tudo o que Josh conseguia pensar era como iria proteger Any sendo que não conseguia confiar em mais ninguém agora.

Heyoon sabia demais, e ele não tinha ideia do que ela era capaz. Todo mundo estava em perigo, assim como todo mundo podia estar do lado dela. Josh odiava aquela sensação de insanidade e paranóia, de insegurança onde não podia acreditar em mais ninguém.

Havia sido tão fácil descobrir sobre ela, que ele sabia que a mulher jamais teria pensado que ele prestou atenção. Foi tão idiota seu deslize que ele tinha vontade de gritar na cara delao quanto ela havia sido burra. Mas burra ela já sabia que era por estar o traindo daquela forma.

A garota do dom - 50 tonsOnde histórias criam vida. Descubra agora