Não levou muito tempo para Any descobrir que
não tinha mais vida, mesmo que ainda respirasse.No segundo em que viu Linconl ela já sabia que
estava morta, ela só não sabia quanto tempo
levaria para enfim seu coração parar de bater.
Mas então ela foi tirada dele, e agora estava de
volta para Dom.Mas ela continuava morta. Não havia escapatória. Ela só não entendia porque ainda respirava.
Havia alguns dias que estava ali, num quarto que parecia ser de hóspedes, e ela tinha três refeições lhe sendo entregues todos os dias, tinha roupa Ihe sendo oferecida e também houve um médico em dois momentos.
Um para ter certeza de que as drogas haviam todas saído de seu organismo, e outro para ter certeza de que ela não tỉnha qualquer transmissor em seu corpo.
E então ela estava ali, contando o quinto nascer
do sol enquanto abria os olhos naquele dia.Dormia num quarto comum, as paredes pintadas de cinza, havia uma cama particularmente grande, um armário e uma mesinha ao lado, também havia um banheiro anexado, e Any sabia que estava no andar debaixo de uma casa, ela se lembrava de andar e descer uma escada, mas ela nunca pôde subir novamente.
Havia uma janela também, mas era muito alta para Any alcançar e uma espécie de tela nela mesmo que sempre se manteve aberta. E ela desconfiava que era monitorada por um câmera, pois uma vez tentou subir na mesinha para ver pela janela, e logo em seguida um homem entrou em seu quarto. Ele não havia dito nada, mas o olhar firme e frio a fez descer, colocar a mesinha no lugar e sentar na cama pelo resto do dia.
Seguindo sua linha de pensamento, Any se mantinha quieta, ela não contestava quando entravam no quarto com sua comida, não contestava quando a mulher que lhe servia a esperava terminar a refeição junto a um homem armado, a moça mais velha sorria sempre para ela, a incentivando a comer, e até chegou a perguntar uma vez se ela havia gostado da comida, mas Any apenas recebeu um olhar do homeme se limitou a um aceno de cabeça.
Os passos no corredor foram audíveis, e era os
únicos que ela escutava quando alguém estava
prestes a entrar, como se não houvessem mais
cômodos por perto, e Any se prendia a cada um
daqueles detalhes não entendendo porque.Não poderia escapar, não poderia fugir, não
havia nada para contar a alguém depois. Não
podia pensar sequer por um segundo que alguém viria regata-la, só tỉnha seu pai, e ele foi quem a colocou naquela situação, no mínimo estava agora apenas fazendo mais dívida.E ela nem pensava que queria sobreviver a algo, ela não queria mesmo. Iria sobreviver para o que, afinal? Não havia nada naquela vida que ela pudesse tocar minimnamente feliz em viver, e ela jamais sairia dela agora. Só tentava não dar motivos para ser machucada agora, que fosse uma morte rápida pelo menos.
O mesmo homem que sempre entrava, invadiu
seu quarto como ela, ele até dava duas batidas
de já fora educada antes de entrar, mas quando
estava junto de heyoon - como naquele momento a mulher simplesmente invadia sem precedentes. Any não sabia o que achava dela, a mulher sempre parecia estar mal humorada, bufando para todo lado quando estava perto dela e na maior parte das vezes via com brutalidade desnecessária porque Any nunca resistia ou dizia nada.- Vamos, garota, hoje ninguém tem o tempo do
mundo não - a mulher bradou, fechando a porta com grosseria.Any franziu o cenho, se levantando, não entendendo muito bem o que estava acontecendo, mas seguiu o que heyoon queria, se aproximando da mulher em seguida. A coreana envolveu uma venda em seus olhos, e logo outro homem a segurando pelo braço, incentivando dar passos para fora do quarto.
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A garota do dom - 50 tons
FanfictionAny é uma mercadoria, ela sabe disso, só não sabia que existia alguém que poderia ser tão apegado a uma compra, principalmente um dos maiores vendedores do país. Adaptação da: @PudinzinhoAzul 💖