twenty five - i've lost her too

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Eu também a perdi

Ainda era estranho estar naquela casa nas terras mortais – uma casa fornecida por Tamlin – e ver Nestha e Elain novamente de volta a alta sociedade

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Ainda era estranho estar naquela casa nas terras mortais – uma casa fornecida por Tamlin – e ver Nestha e Elain novamente de volta a alta sociedade. Ambas vestiam as roupas mais finas para receber qualquer rainha, feérica ou mortal. Meu padrasto, ainda bem, permaneceria no continente por mais dois meses.

Feyre estava perto da lareira, ao lado de Rhys – que esbanjava o preto de sempre. As asas estavam ocultas e no rosto estava presente aquela máscara calma e fria. – Imagino que, como sua emissária nas terras mortais, era necessário os dois estarem próximos. Mas aquele laço dentro de mim insistia em pulsar. É minha irmã, repeti para meu subconsciente. A Mãe tinha um humor engraçado, e não queria nem imaginar como seria quando eu realmente aceitasse o laço entre nós.

E poderia ser Feyre ao lado dele, mas a coroa moldada como penas de corvos que Rhysand usava era gêmea da minha. Eu estava perto da porta, encostada no batente, os braços cruzados na minha frente. Minha mente viajava entre o que estava acontecendo agora e minha conversa com Raven no dia anterior. Mor também estava ali, com seu vestido vermelho, encarando o relógio sobre a lareira.

Precisava falar com Feyre. Precisava de ajuda para pegar o Suriel, mas para isso não poderíamos estar perto de Velaris.

Cassian e Azriel monitoravam tudo do muro mais afastado, sem armas à vista. Mas os Sifões brilhavam, e me perguntei o que eles conseguiriam fazer com todo aquele poder. Fora uma das exigências das rainhas para aquela reunião: nenhuma arma. Não importava que os próprios guerreiros illyrianos fossem armas o suficiente.

As rainhas pediram por cada informação da casa e da sala onde a receberíamos, Azriel forneceu toda informação necessária, mas elas estavam atrasadas e aquilo já começava a me irritar. Havíamos fornecido demais e elas não havia dito nada. Estava prestes a falar algo quando um vento soprou pela sala, as cinco rainhas atravessaram até lá – cada uma com dois guardas.

As rainhas mortais eram uma mistura de idade, cor, altura e temperamento.

A mais velha impressionantemente não andava curvada, apesar das pesadas rugas que lhe sulcavam o rosto. As duas que pareciam de meia-idade eram opostos, até mesmo usavam vestidos em preto e branco. As duas rainhas mais jovens... Uma talvez tivesse a minha idade, com uma esperteza cautelosa escorrendo de cada poro conforme ela nos avaliava. E a última rainha, aquela que falou primeiro, era a mais bela — a única bela entre as rainhas. Ela talvez não tivesse mais que 30 anos.

— Saudações — falou Rhys, permanecendo imóvel conforme os guardas de rosto impassível das rainhas nos observavam, observavam o cômodo. Enquanto as rainhas nos avaliavam.

E quando os guardas se dirigiram até as paredes e a porta, precisei sair do lugar que estava e parar ao lado de Rhys. E as rainhas arquejaram quando me viram, fosse por saberem o que tinha acontecido comigo, ou pela minha roupa: um vestido chiffon roxo – quase no tom violeta dos olhos de Rhys – com as pequenas mangas caindo pelo meu braço, o decote num formato parecido com a ponta de um coração e um cinto de diamantes ressaltando minha cintura. Ou se perceberam a coroa gêmea que estava comigo.

Corte de Mudanças e Sonhos - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora