Rolei meu corpo sobre o dela, calando seu risinho com meus lábios famintos. Estávamos nesse clima desde a noite passada, quando eu a convidei para ver as estrelas no céu limpo de Dallas.
O Sol amanheceu há algum tempo, mas o calor que eu sentia contra o meu peito era de longe por culpa dele.
Eu tinha Isabella em meus braços, eu a tive por uma noite inteira ao ar livre, longe de ouvidos, olhos e mãozinhas que a chamavam em busca de qualquer atenção.
A ideia de um acampamento com Damian e Tio Pepe foi o suficiente para fazer William desgrudar de "Belly" desde que voltamos para casa e decidimos fazer essa viagem para dar início a esse novo projeto.
Tínhamos passado por muita coisa ao longo desses quase dois anos. Desde que nos reencontramos, a sensação de perdê-la me perturbou de diversas formas possíveis. Seja por ela não me aceitar ao seu lado, depois de eu tê-la atacado quando ela ainda era humana, ser o causador de todos que ela amava tê-la abandonado. O medo de perdê-la por conta de todos os ataques que tínhamos sofrido. Quando ela esteve prestes a ser levada, quando esteve nas mãos de Stefan. E até mesmo quando estive prestes a matá-la.
Vê-la enfrentando os Volturi, debatendo com aqueles que desejavam sua redenção, suas vontades e seus caprichos, mostrou-me ainda mais sobre o que aquela mulher era capaz.
Isabella não tinha medo e assim como deixei claro, eu queria estar ao seu lado. Eu nunca a deixaria sozinha para lidar com qualquer situação que nos afetasse.
A prova disso foi assumirmos a criação de William. Não éramos obrigados. E mesmo que muitos achassem inviável, nem eu nem Isabella estaríamos abrindo mão disso.
Eu podia sentir seus medos no início. De machucá-lo, de fazer algo errado e não ser suficiente. Mas eu estive ao seu lado todas as noites quando ela se colocava ao lado de seu berço, velando o seu sono, checando sua respiração, mesmo que nossos ouvidos vampíricos fossem mais eficientes do que o estetoscópio de um pediatra. Era evidente a sua dedicação e como ela doou tudo de si desde o primeiro dia.
Ela era incrível.
E eu queria que tudo fosse perfeito, especial e importante para ela.
Hoje a mulher em meus braços, nua sobre um lençol xadrez no deserto texano, não era a mesma adolescente que eu conheci no high school em Forks. Aquela menina por mais que fosse uma fominha por livros de romance clássicos, não conseguia lidar com um Edward vitoriano. E eu poderia afirmar isso com toda a razão já que eu sentia as ebulições de fúrias que cresciam no seu íntimo quando Edward começava com seus cuidados excessivos e romances melodiosos.
Já nós dois... Particularmente eu queria poder ter a chance de cortejá-la antes de torná-la a minha senhora. E a noite passada foi a primeira oportunidade que eu tive para conseguir um tal feito, um simples encontro. Mesmo não sendo possível, eu não pude deixar de imaginar uma Isabella corada no balanço que Peter instalou na varanda do casarão, quando eu estendi minha mão a convidando para um passeio.
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Essa sou eu
Fanfiction"...Eu tinha despertado para uma realidade aonde eu me sentia poderoso, forte, invencível... Eu tinha um grande potencial, foi o que ela me disse... eu só não sabia que seria para causar tanta destruição, a minha e de quem mais estivesse em minha vo...