Tristeza

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Estamos os três sentados na grande mesa tomando café, Yelena então espirituosa e engraçada não parece nada com nikolai.

Yelena- Serena tem vários lugares, lojas e festas que iremos, estou empolgada, você tem que conhecer a Boate que sou dona.

Riu com oque ela diz mas logo meu sorriso morre.

Nikolai- Ela não vai pra lugar nenhum com você Yelena, ainda mais sem mim e para boate é fora de cogitação.

Yelena bufa.

Yelena: Você pretende manter Ela aqui presa pra sempre, não pretende deixar ela sair daqui nunca?

Serena- tudo bem...

Tenta falar quando Nikolai me interrompe.

Nikolai- Oque faço com minha mulher não é da sua conta e acho bom que não faça eu perder minha pouca paciência Yelena porque não será bom para ninguém.

Abaixo minha cabeça, Yelena resmunga mais algumas coisas mas se dá por vencida mas creio que não por muito tempo porque quando olho pra ela, ela pisca pra mim e dá um sorrisinho de quem não se deu por vencida.

Nikolai- Vamos meu anjo, prometi te mostrar a casa.

Me levanto e ando pela casa com Nikolaia me mostrando tudo, os cômodos os que eu posso e não entrar, no segundo andar tem uma biblioteca que é fantástica com tantos livros em várias línguas, eu quase chorei quando vi e com certeza vai ser um dos meus lugares preferidos junto com o imenso jardim, aaa o jardim ele é enorme com todos os tipos de flores e árvores, a mansão fica em um lugar afastado da cidade e rodeado por uma floresta, no jardim tem uma fonte linda que jorra uma água cristalina, é tudo estonteante, a propriedade é enorme, depois do tur, o último lugar que Nikolai me leva é seu escritório, o lugar tem as paredes cinzas e uma janela que dá para ver tudo lá fora, uma estante, que toma toda a parede, lotada de livros um sofá, uma mesa com bebidas e uma mesa com sua grande cadeira onde ele fica trabalhando, mas oque mais me assustou foi uma foto minha na parede a foto é enorme e me causou uma sensação estranha, esse homem é completamente louco. Nikolai está sentando concentrado vendo alguns papéis, respiro fundo e tomo coragem para falar, estou sentada no sofá e começo o meu pedido.

Serena- Nikolai.

Ele me olha atento.

Nikolai- Sim meu amor.

Serena- Eu posso ter meu celular de volta?

Ele me olha estranho e seu olhar escurece.

Serena- Eu só quero poder falar com meus pais e saber se meus irmãos já voltaram do treinamento da máfia.

Falo de uma vez.

Ele me olha e me chama.

Nikolai- Vem aqui.

Ele fala batendo a mão na sua coxa grossa, me aproximo e ele me faz sentar em sua perna, ele fica me encarando e me beija.

Nikolai- Seus pais sabem que você está bem e agirá lhe afirmo que eles também estão muito bem e seus irmãos ainda não voltaram meu amor.

Ele fala acariciando meu rosto.

Serena- Mas eu estou com saudades da voz deles, e eu...

Não termino de falar e ele me interrompe.

Nikolai- Se você se comportar bem talvez eu deixe você ligar do meu celular.

Fala firme, engulo em seco mas decido continuar tentando.

Serena- Por favor, não farei nada de errado, só quero meu celular de volta.

Ele escurece mais ainda seu olhar e seus olhos azuis me fuzilam e sinto sua raiva quando ele aperta meu braço com muita força me machucando.

Nikolai- Pra que porra? Quer falar com algum amiguinho? Quer mesmo falar com seus pais? Porra quando eu falar uma coisa não me conteste caralho, eu já disse que não e não discuta mais, se eu ouvir algum assim saindo da sua boca mais uma vez irá se arrepender Serena, se disse que irá ligar para seus pais então você não vai, entendeu?

Serena- Sim.

Repondo já chorando, chorando de dor, raiva, medo, angústia e decepção.

Ele afrouxa seu aperto e olha para a marca da sua no meu braço, faz carinho no lugar que vai ficar roxo com certeza e depois limpa as lágrimas do meus rosto e me dá um beijo.

Nikolai- Meu amor já falei e não irei repetir e essa realmente é a última vez que irei te falar isso: não me conteste e não me desobedeça mais, você entendeu?

Serena- entendi.

De repente a porta se abre e vejo Yelena com  grande sorriso no rosto mas quando ver meu rosto molhado pelas lágrimas seu sorriso morre.

Nikolai- Você perdeu a porra do respeito e mão bate mais na porta Yelena.

Ele grita com a irmã.

Tremo nos seus braços.

Yelena- Me desculpe tudo bem? Só vim chamar Yelena pra me acompanhar na piscina, você deixa por favor, deve ser chato demais ficar aqui no escritório enquanto você trabalha Nikolai e da sua janela você pode olhar pra gente que vai tá lá embaixo, por favor deixa?

Ele respira irritado.

Nikolai- Tudo bem.

Yelena da um grito de felicidade e quando eu ia me levantando do seu colo ele segurou me pulso.

Nikolai- Nada de biquíni ouviu bem? Não quero você se exibindo na frente dos meus seguranças.

Ele fala no meu ouvido depois vira meu rosto e me dá um beijo de tirar o fôlego, porque é sim que eu fico, sem ar.

Yelena me puxa para fora do escritório ela já tá com um maiô preto super lindo, vamos até o quarto do Nikolai e visto uma blusinha preta que não fica transparente , e um short de banho, o biquíni está fora de questão.

Estamos sentadas nas na borda da piscina tomando de drink o meu é sem álcool porque Nikolai não deixou.

Yelena- Você tá mais triste que ontem, oque aconteceu lá antes deu chegar?

Sugiro fundo e começo a falar.

Serena- Perguntei a ele se podia ter meu celular de volta e se podia lugar para os meus pais mais ele não deixou e se irritou com minha insistência.

Falo olhando o machucado no meu braço mas logo volto minha atenção a Yelena que tem uma expressão triste.

Yelena-Sinto muito por isso.

Serena- tudo bem eu já sabia que seria assim mas mesmo assim insisti, só não entendo porque ele não permitiu porque não é como se eu fosse sozinha para a Itália ver meus pais, era só uma ligação e pronto mas ele ficou tão zangado, e eu só queria ouvir a voz da minha mãe e do meu pai.

Falo com lágrimas nos olhos.

Yelena me abraça e é tão bom ter alguém para falar e que escute você, isso tudo seria mil vezes pior sem ela aqui.

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