◖ Capítulo 8 ◗

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Quando despertei de novo já era de manhã, deitada de bruços sem roupa, coberta somente com um lençol branco, sentindo-me relaxada e descansada, principalmente depois da noite maravilhosa que tive.

Um suspiro satisfeito saiu de meus lábios.

Abri os olhos me virando para cima, segurando o lençol contra meu peito, passei a mão pelo colchão procurando por Alexander, mas seu lado estava vazio e gelado, me apoiei em um dos cotovelos na cama olhando ao redor do quarto, o procurando.

De repente ele entrou no quarto, carregando uma bandeja de madeira vestindo somente uma calça moletom preta, em toda a sua glória, como só ele sabia ser. Escondo um sorriso no meus dedos fechados, meu coração já estava acelerado a essa hora da manhã, seja lá qual for a hora.

- Bom dia, linda - ele diz retribuindo o meu sorriso.

- Bom dia, isso é pra mim? - pergunto me sentando com as costas apoiadas na cabeceira da cama, enquanto ele deposita a bandeja entre nós.

Ao invés de me responder, ele segura meu rosto e junta nossas bocas, fecho meus olhos institivamente, aproveitando o gosto de seus lábios, que tinham um gostinho de café, eu poderia não gostar da bebida, mas nele era delicioso.

- Agora sim, é um bom dia - Alexander sussurrou, encostando sua testa na minha, sentia minhas bochechas esquentarem - Por que está ficando vermelha? Não me diz que esta com vergonha?.

Abaixei a cabeça, me negando a encarar seus olhos azuis esverdeados, que me deixavam praticamente sem fôlego, Alexander tinha um poder sobre mim sem igual; eu não conseguia explicar tudo o que ele me fazia sentir.

- Estou sim, qual o problema?.

- Nenhum, só que a minha namorada é linda demais.

- Para de dizer essas coisas, me envergonha.

Me curvo para frente, tampando meu rosto com as duas mãos, escutando sua risada.

- Linda, olha para mim - ele pediu, mas neguei com a cabeça frenticamente - Meu amor, olha pra mim, por favor.

Quando ele me chamou de 'meu amor', levantei a cabeça imediatamente, encarando-o com os olhos arregalados.

- Do que me chamou? - pergunto de boca aberta.

- Meu amor, é o que você é - Alexander respondeu, enquanto processava aquilo, ele me beijou de novo - Eu sei que você não tem mais aulas na faculdade a partir de hoje, quer fazer alguma coisa, só nós dois?.

- Como sabe que eu não tenho aula na faculdade hoje? - questionei confusa, meu estágio começaria em dois dias, então não tenho mais aulas presenciais a partir de agora até acabar o estágio.

- Eu perguntei ao seu reitor, e você vai fazer estágio no meu hotel, se esqueceu?.

- É mesmo, e sim, podemos, mas a tarde eu tenho que fazer uma coisa.

- Fazer o quê?.

- Não posso contar, é segredo. Na verdade, é uma surpresa.

- Surpresa? - confirmo com a cabeça, soltando um gritinho ao ser puxada contra o corpo dele, com seus braços fortes me apertando - E por que eu não posso saber?.

Encarei a face de Alexander, decidindo se contava ou não, mas também não queria ficar escondendo coisas dele, aprendi observando meus pais, eles sempre contavam as coisas um para outro.

- Tudo bem, é uma coisa boba, prometa que não vai rir? - pedi.

- Eu não vou rir, meu amor. Eu prometo.

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