◖ Capítulo 30 ◗

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Alexander Blackwood

Lisa estava em coma.

O amor da minha vida estava em coma e não tinha previsão para acordar.

Eu estava praticamente acampando no quarto de hospital que ela tava, junto com seus pais, Lívia esta sentindo muita falta da mãe, a chama todos os dias, toda hora, Hannah e Emily conseguem distraí-la por alguns minutos mas logo ela volta a chamar por Lisa novamente.

A polícia continuava investigando o acidente de Lisa, porque descobriram que não foi uma simples batida de carro, foi intencional. Eu tinha a leve impressão que sabia quem foi o mandante, na verdade a mandante e tinha contado isso a polícia.

Sentia que a qualquer momento meu coração sairia do peito.

Passo a mão pelos cabelos, enquanto a água do chuveiro caia sobre meu corpo, fecho os olhos com a lembrança de Lisa em cima daquela cama hospitalar, conectada a fios por quase todo o corpo

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Passo a mão pelos cabelos, enquanto a água do chuveiro caia sobre meu corpo, fecho os olhos com a lembrança de Lisa em cima daquela cama hospitalar, conectada a fios por quase todo o corpo.

Fecho o registro, enrolando a toalha na cintura, parando em frente a pia passando a mão no espelho, limpando o vapor d'água vendo a figura cansada que aparecia no reflexo, com grandes olheiras em baixo dos olhos que antes era de um azul esverdeado claro, agora estavam embaçados, apagados.

Era assim que eles estavam desde que Lisa entrou em coma.

Não conseguia dormir mais do que duas horas por dia, os pesadelos logo me pegavam e depois o sono iria embora, então mergulhava madrugada a dentro trabalhando e durante o dia ficava no hospital. Além de dedicar uma parte dele a minha filha, que só dormia no meu colo.

Não fico muito tempo encarando minha imagem, que não se parecia em nada com o homem que eu era há quase quatro semanas atrás, quando minha vida deu, literalmente, um giro de trezentos e sessenta graus, mudando totalmente o curso dela.

Visto uma calça jeans preta, com uma camisa manga longa da mesma cor, com coturnos preto. Entro no quarto da minha filha, a encontrando já acordada, quietinha dentro de seu berço, segurando firmemente o seu bichinho de pelúcia.

- Cadê a bebê do papai? - pergunto chamando sua atenção pra mim.

- Papai, mamãe... quê - Lívia fala assim que me vê, essas simples palavras são capazes de quebra meu coração em milhares de pedacinhos.

- Sim, nós vamos ver a mamãe, querida - digo a tirando do berço, levando-a para o trocador.

Depois do banho, a vesti com roupas quentes, porque no hospital fazia muito frio, e tudo o que menos precisava agora, era que Lívia ficasse resfriada.

Estando prontos, saímos de casa, fazendo o caminho que fazia todos os dias, mas antes compro café da manhã para Sara e Lucas, eles passam a noite com Lisa enquanto eu vou para casa e de manhã eu volto, e eles vão para minha casa descansar e dormir um pouco, a noite repetimos a mesma rotina.

Coffee and WineOnde histórias criam vida. Descubra agora