5 - Uma Curadora

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Por toda Kayron, a cultura dos torneios mortais é Amplamente abraçada em todos os reinos com a recompensa implicita

"Quem sair vitorioso da arena, depois de todas as etapas da competição será premiado com um Favor da Coroa".

E aqui estava Nthanda sentado há meia hora em um quarto feito de cortinas, pensando sobre o que Clow explicara.

Sr. Turner estava separando jovens, (na maioria pobres) sem histórico em combate, e os treinando individualmente, para selecionar apenas o mais apto a competir, segundo o que ela suspeitava ser no Torneio de Peutan, durante o Festival em honra ao rei. Rivalizando contra assassinos condenados, certamente seriam esses seus oponentes se sua suspeita fosse verdade.

- Ei... – disse sua mãe sonolenta, com uma vós fraca. tirando de seu devaneio.

- Mãe!! Como se sente? Quer que eu chame alguém? Sente dor?

- O que eu devo responder primeiro? – murmurou com um com um frágil sorriso.

- Do que a senhora se lembra? – perguntou Nthanda preocupado.

- Não muito. – respondeu ela com a vós ainda rouca.

Nthanda hesitou por um tempo.

- Sabe como aconteceu? – perguntou mais calmo.

- Acho que foi o lampião da varanda.

- Tudo bem. – Concluiu ele - entendi.

- Não acho que essa seria a palavra para a nossa situação – comentou com o humor aparentemente nem um pouco abalado pelo desastre. - "tudo bem".

- É acho que não – falou ele com graça.

"Nada abala essa mulher"

- Vamos ficar na casa da Chloe – Comentou o rapaz.

- Entendo.

Adanna cresceu nas ruas Sallar com um grupo de outras crianças de rua, sempre foi esperta, e pensava rápido durante dificuldades, entendia o que precisava ser feito então fazia sem questionar.

- Ela é uma boa moça, sabe. -  Disse ela o olhando de soslaio com um certo humor.

- É, é sim – concordou ele, então se deteve e percebeu um sorriso diferente no rosto de sua mãe – espera, o que?

"uma boa moça?" refletiu.

- Espera, não é isso. - Disse ele na defensiva.

- Isso o que? eu não disse nada. – disse ela, alargando mais ainda o sorriso.

- Não estamos... - ganguejou.

- Mas eu não falei nada! – agora rindo abertamente.

- Como se precisasse né. – Concluiu com um riso tímido.

- Ei. Por que não vai lá perguntar quanto tempo ainda preciso ficar aqui, Sim? – Pediu ela tossindo.

- Claro. – falou ele com urgência.

Nthanda se levantou e saiu do quarto, porém, parou um instante segurando a cortina e olhou sua mãe.

"Ela parece bem." – Como se respondendo ao seu pensamento, ela disse com um sorriso.

- Pode ir.

Sorriu de volta e saiu corredor afora. Andou por vários leitos observando as cortinas que estavam abertas, vendo vários tipos de pessoas deitadas, todas com ferimentos diferentes. A maioria sem acompanhante.

"pobres aflitos. A maioria não tem nem para onde ir."

"Assim como eu, se não fosse pela Clow."

o Lutador de PeutanOnde histórias criam vida. Descubra agora