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- vamos lá, deixe eu ver se eu entendi - respirou fundo tentando processar toda a informação que foi jogada de uma vez sobre si - você quer que eu volte para o seu reino contigo, que me case com você, porque segundo vocês foi "amor a primeira vista" e seria melhor para todos? É isso? - questionou engolindo muitos detalhes do longo diálogo que tiveram até chegar ali.
- de forma extremamente resumida, é isso aí, e então? - perguntou esperançoso, teve que fugir daquele meio loiro surtado e sanguinário, praticamente ser assassinado por uma outra ruiva que estava no jardim e não entendia o motivo de ele estar ali, além de ter que se explicar de forma resumida e nervosa as duas bruxas que estavam na porta observando a criança colhendo flores, agora, estavam todos na sala prestando atenção em Tobio, Kuroo e Ojiro.
- eu disse que era uma péssima ideia. - Aran suspirou já sabia desde o início que aquele seria o resultado.
- e eu concordei contigo.- Kuroo continuou.
- okay, eu entendi - Shoyo se levantou balançando as suas roupas - eu aceito.
- o quê? - gritaram, estavam literalmente todos em choque.
Era sério mesmo aquilo?
- é claro que eu aceito me casar estupidamente com um homem rico e alto que jura ser o meu príncipe encantado apenas por termos conversado por umas..duas horas? - se questionou o horário - por que não me entregar de forma completamente burra a você? Por que não? - estava obviamente debochando.
- você não aceita então?
- é claro que não.
- ao menos me deixe tentar te fazer mudar de ideia.
- e como pretende fazer isso? - o ruivo debochou ainda mais dele.
- eu posso literalmente colocar o mundo aos seus pés.
- deixa eu te contar uma coisinha - se aproximou dele sorrindo da forma mais fofa que poderia para o momento - eu não preciso que você faça isso por mim, eu mesmo faço - afirmou - agora peço para que se retire - estendeu a mão a porta.
- me deixe ao menos tentar - estava disposto a implorar.
- nem fodendo, agora, por favor - a sua mão ainda apontava para a porta.
- viu só? Poderia ter sido poupado desta humilhação - kenma cruzou os braços ainda o encarando superior.
- não piora as coisas. - Taketora o puxou pela blusa para que continuasse ao seu lado.
- eu não posso fazer isso, não posso fazer aquilo, não posso fazer nada, que lugar.
- esperem - Kinana pediu ao os ver levantar dos bancos derrotados - aqui, por favor levem - os estendeu um pequeno frasco com um líquido levemente rosado dentro - fiquei sabendo que o rei não está bem, não foi por isto que fizeram o baile?
