Chego no tal lugar da festa em que eu e Pabllo Vitar fomos convidados e olho envolta no estacionamento.
-é aqui mesmo? -pergunto com uma certa desconfiança, já que o estacionamento tava uma porcaria.
As paredes todas mofadas e sujas, o cheiro era meio ruim, sinceramente, tava me dando enjôo. Olho pra Pabllo esperando uma resposta, mas ela estava tirando algumas coisas no banco de trás e colocando na bolsa, parecia uma faca.. por que ele traria uma faca pra uma festa? essa era a pergunta que rodava na minha cabeça.
-Não, aqui é um estacionamento aleatório, mas o local da festa é aqui perto -ele diz.
-Hum.. a propósito, por que estacionou aqui e não no local da festa de uma vez?
-Por que eu não quis, me esquece vai.
-Tá né, ignorante -vou andando depressa pra sair daquele estacionamento antes que eu possa acabar vomitando, aquele cheiro é horrível.
Coloco meus fones ignorando completamente o que Pabllo fala, se for pra agir com ignorância eu não quero nem ouvir. Chego no estacionamento do local da festa, esse sim é organizado, não fede e as paredes estão limpas, parecem ter sido pintadas recentemente, gostei desse lugar.
-Aquele não é seu ex ficante? o Bolsonaro? -digo apontando pra um carro.
-Mas que merda, é ele sim -ela vai até o carro e eu vou junto -Fica aí, vou fazer um negócio.
Confirmo com a cabeça e vejo ela entrar no carro, fico olhando pros lados observando os carros, todos muito elegantes, menos um.. um fusca azul..
-O dono desse fusca quer causar a terceira guerra mundial, socorro -digo pra mim mesmo.
Logo Pabllo saí do carro, ele olha pra mim e aponta pro elevador indicando pra irmos até ele. Vou até o elevador e aperto o botão esperando ele descer. Quando desce, abro espaço pra Pabllo entrar primeiro, depois entro também e aperto o botão pra subir para o andar onde estaria acontecendo a tal festa.
Logo o elevador chega, ele nem abriu ainda mas já posso ouvir o barulho da música bem alta, quando abre, deixo Pabllo sair primeiro, vamos até um barzinho e pegamos whisky, então nos sentamos em um sofazinho. Aprecio minha bebida curtindo a vibe da música, era calma e apaixonante, uma valsa pra ser mais exato.
-Vai ficar aí dormindo ou vai me chamar pra dançar? -pergunta Pabllo.
-Acha que eu vou dançar com você? sinceramente, somos parceiros de crime, ambos queremos vingança, e eu não quero dançar.
-Nossa, seboso -ela revira os olhos e bebe o whisky dela.
Continuo aproveitando a vibe da música enquanto bebo, vejo um rosto que me parece familiar na pista de dança, aperto levemente meus olhos tentando focar minha visão naquela pessoa, e reconheço, era Neymar, aparentemente o homem que estava dançando com ele era Lula, que cara de pau a desses dois ein.
Penso se deveria contar pra Pabllo, mas desisto, quero deixar o casalzinho aproveitar ao máximo, pra depois eu acabar com essa felicidade, talvez.. pra sempre..
Vejo os dois voltarem pro sofá não muito longe do que eu estou, eles conversam um pouco e depois se separam, Lula vai em direção ao segundo andar e Neymar na direção do bar.
-Eu vou buscar mais whisky, vai querer? -diz Pabllo.
-Não, obrigado.
Pabllo dá de ombros e vai até o bar, acho que ela vai encontrar o Neymar, mas não será problema meu se algo acontecer entre os dois, aproveito que ela deixou a bolsa no sofá e pego a faca de forma que ninguém perceba a arma branca. Coloco a faca no meu bolso e vou em direção a escadaria que Lula subiu.
Vejo os quartos, todos com a porta fechada, escuto sons meio... ah, vocês sabem..
No fim do corredor haviam duas portas abertas, e haviam placas em cima da porta, aparentemente os banheiros femininos e masculinos, creio que Lula tenha ido ao banheiro, já que ele não seria capaz de trair o Neymar, ainda mais estando sóbrio.
Me aproximo do banheiro e vejo um homem sair, olho pela porta mas não vejo ninguém, porém, uma das cabines estava fechada, era alí que ele deveria estar, quando escuto o barulho da descarga me escondo rapidamente na parte de fora do banheiro, ouço a cabine abrir e olho discretamente, era realmente ele, agora ele paga pelo que ele fez comigo.
Quando ele se concentra lavando as mãos eu me aproximo de fininho, o espelho não era grande, então eu poderia me aproximar sem ser percebido, quando estava mais perto eu olho pra ele, eu ainda o amo, não entendo porquê, mas eu tenho raiva dele, então eu não vou me segurar tão fácil assim.
Em um movimento rápido eu saco a faca do meu bolso e o esfaqueio no abdômen, ele abre a boca como se fosse gritar mas não sai voz nenhuma daquela boquinha.
-Sentiu saudades? -quebro o silêncio com um sorriso malefíco no rosto.
Ele não consegue dizer nada e eu saio correndo, quando vou descer as escadas vejo Neymar subindo elas, escondo meu rosto e desço sem ele me reconhecer, finalmente, eu me vinguei..
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eu n morri🙌🙌🙌
só que... eu tinha esquecido da existência desse app, com isso, a existência dessa fic🐍🌹
