CHAPTER FOUR

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--> Sarah Lewis.

-- Marcel está vindo atrás de mim? - Tinha se passado uns dias desde que fiz a magia pedida por minha mãe, isso não era bom, ter um vampiro na minha cola não era bom.

-- Sim, ele está. -- Klaus diz enquanto segurava um copo que se encontrava antes na mesinha de sua sala Ele se levantou. -- Posso te proteger, ruivinha.

-- Proteger a minha filha? um monstro como você? - Minha mãe se aproximava de Klaus com um olhar de raiva por uma promessa vindo de um Híbrido.

-- Mãe! Ele não é um monstro. - Me aproximo dela, entrando em frente a ela, ficando de costas a Klaus. -- Não fale assim dele novamente.

-- Depois conversaremos sobre isso. - Ela aponta a mim e depois a Klaus enquanto se afasta de nós. Ela se sentou no sofá e então pensava quieta.

-- Klaus é um monstro. - Agora foi a vez de Rebekah falar, fazendo Klaus rir.

-- Ele não é, já disse. Vocês botam a culpa nele sem nem ao menos tentar conversar. - Aquilo parecia um desabafo.

ALGUNS ANOS ATRÁS.

Enquanto estava sentada no chão chorando por cima de um corpo conhecido, o corpo de um primo próximo..

-- Você é um monstro! - Ouvia meu tio gritando em meus ouvidos enquanto eu chorava. -- Devemos a matar!

-- Não! Já perdi uma filha e não posso perder outro! - Minha mãe disse falando em um tom alto, fazendo com que todos a olhassem. -- Enterre o corpo para que descanse em paz.

-- Não irá a matar? - Meu tio pergunta, obviamente chocado com o que ela estava dizendo e fazendo.

-- Claro que não. - Sinto os braços de minha mãe me tirando de cima do corpo e então, meu avô pegou o corpo do meu primo levando ao quintal, onde já tinham túmulos de familiares mortos.

-- Enterrem ele. - Minha mãe disse enquanto me abraçava de lado, eu estava chorando em seus braços.

-- Mamãe.. ele.. surtou, ele não estava aguentando e me implorou.. - Sussurro entre soluços, a mesma apenas passou as mãos em meus cabelos.

-- Está tudo bem, minha pequena. - Escuto o sussurro da minha mãe, ela me ajudava sempre e isso era bom. 

Meu pai tinha transformado eu e minha irmãs em vampiras, porém uma delas acabou não sobrevivendo a tal coisa. Ela faleceu no mesmo instante da mordida dada pelo meu pai.. e depois eu sou o monstro.

DIAS ATUAIS.

-- Ruivinha? - Ouvi a voz de Klaus me tirando dos pensamentos ruins. -- Está tudo? - Sinto um toque calmo de Klaus em meu ombro.

-- Sim, está tudo bem. Vamos voltar ao assunto. - Sento-me onde antes Klaus estava sentado, o mesmo ficou atrás da poltrona, pudia sentir seu perfume delicioso.

-- Vamos usar Marcel vindo até você contra ele. - Ouvi a sugestão de Rebekah e então levantei as sobrancelhas. -- O que? Você é poderosa, consegue se defender.

-- Está maluca, Rebekah? - Klaus a encarou. -- Ela é forte mas Marcel tem um exército. Por enquanto, o jeito é ela se esconder aqui.

-- Morar com você? É capaz de você a matar ao invés dele afinal, você está ao lado dele, não? - Minha mãe disse, encarei a mesma.

-- Se eu fosse matar a sua filha eu já teria a matado. - Klaus disse, essa frase me passou um conforto estranho. -- Então, isso não está nos meus planos.

-- Nossa, agora eu estou super segura. - Minha mãe fala com ironia e depois me encara. -- Se ela se machucar, eu te mato, Niklaus.

Minha mãe se levantou e inclinou, ela deixou um pequeno beijo em minha testa e então eu encarei seus olhos.

-- Toma cuidado da Anna. -- Sussurro encarando ela, a mesma concordou com a cabeça e então ela saiu com calma.

-- Agora, eu tenho algo para fazer com Marcel. Rebekah, mostre o quarto de Sarah. Coloque ela ao lado do meu quarto. - Klaus falou e logo sumiu das nossas vistas.

-- Ótimo, agora o lobo mau cuida da chapeuzinho vermelho. - Rebekah fala com sarcasmo enquanto começava a andar subindo. - Siga-me.

Levanto da poltrona e começo a subir atrás dela. O corredor era lindo, alguns quadros, portas brancas fechadas. Rebekah abriu uma delas, dando visão a um quarto.

O quarto tinha a cama branca com detalhes dourados, um tapete de pelos marrom claro no chão, em um canto do quarto, uma poltrona branca e detalhes dourados em seus pés, em frente a ela uma mesinha com bebidas em cima.

Uma porta branca com detalhes pretos estava longe da cama, me chamando atenção.

-- Aqui é o quarto, a porta do banheiro e no banheiro, tem um closet ligado a ele. - Rebekah disse rápido e logo se retirando.

Entro no quarto e fecho a porta, encaro todo o quarto. Vou até a porta que me chamou atenção e abro. Tinha uma enorme banheira branca, além de um chuveiro incrível, tinha um espelho enorme com as bordas douradas, logo a pia em frente.

-- Ok, isso é maior que meu quarto. - Sussurro com ironia. Como já estava no banheiro, irei aproveitar para tomar um banho.

Deslizo as roupas pelo meu corpo e ligo a banheira, prendo meus cabelos em um coque alto e então sento na banheira, aquela água me relaxou por completo.

Uma das coisas que estava me incomodando era o fato de ter que me cuidar quando andasse pela rua, já que Klaus não iria viver na minha cola.

Minha irmãzinha também era outra coisa que me incomodava, ela poderia se machucar em meio a todo esse caos que a vida estava se tornando.

Sem Elijah, aquilo tudo era uma confusão, Rebekah sempre xingava Klaus de alguma forma e o mesmo ou respondia com ironia ou saia com raiva, eu via isso pois comecei a frequentar aquela casa.

Rebekah não ia com a minha cara, já que ela sempre me olhava com desgosto, talvez por eu sempre defender Niklaus? Ou por dizer que ajudaria em seu plano? Eu não sei e não era o ponto, não agora.

Minha mãe não gostava de Niklaus, isso era evidente, porém eu não podia a culpar, de início antes de conversar com ele, eu também não iria com a cara dele, porém aos poucos isso foi mudando.

Klaus não me contava dos seus planos de Marcel, ele dizia que poderia me colocar em perigo mais do que eu já estava, isso era até que fofo, porém me dava raiva dele e vontade de matar o mesmo.

Meus pensamentos saíram da minha cabeça quando sai da banheira, me enrolando em um roupão do banheiro. Caminho até o closet, vendo diversas roupas, como se eu fosse usar tudo aquilo.

Pego uma saia preta, juntos de uma regata branca e uma camiseta de couro. Visto tudo ali e então pego a escova de cabelos, penteando os meus com calma. Dessa vez deixaria secar ao natural.

Encaro-me no enorme espelho e então saio do banheiro. Caminho até a porta do quarto e abro, passando por ela e fechando.

Desço as escadas e então sento is olhos de Rebekah em mim, a mesma respira fundo com uma certa raiva.

-- Irei sair. - Aviso e logo já abro a porta da frente, em passos largos saindo daquele lugar que me causava arrepios.

A rua estava estranha, eu me sentia perseguida e observada, ótimo. Respiro fundo enquanto andava, porém um homem para em minha frente.

-- Marcel quer ter uma conversinha com você. - E então, tudo se apagou, parecia que meu corpo ficou pesado, não sei ao certo. Apenas senti alguém me carregando nos braços.

𝐁𝐑𝐎𝐊𝐄𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄 | 𝑵𝒊𝒌𝒍𝒂𝒖𝒔 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏.ᶜᵘʳᵗᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora