Quem procura acha

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Acordei com a luz do sol batendo em meu rosto. Pisquei os olhos e logo flashes do dia anterior vieram à minha mente. Me lembrei do meu passeio com Tewksbury e do nosso beijo. Tudo isso me fez sorrir. Estou ansiosa para saber o que acontecerá daqui para frente.

Levantei e segui para a cozinha. Tomei café da manhã e logo voltei para o quarto. Após trocar de roupa e fazer minhas higienes matinais, saí de casa. Fui até o parque e fiquei olhando os patos. Notei alguns casais passeando, mas depois de um tempo decidi ir embora. Queria ir até a casa de Cecily para conversarmos, mas logo ouvi alguém me chamando.

– Enola?

Eu reconheceria essa voz a quilômetros de distância. Me virei e encontrei Tewksbury me olhando com um sorriso.

– Olá, como vai? — Me aproximei dele. — O que o trouxe até aqui? — Eu estava um pouco nervosa.

– Por favor, não fique tímida. — Então ele se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido. — Estamos nos tornado íntimos demais para você ainda ficar nervosa. — Engoli em seco. Ele endireitou sua postura e me olhou. — Este é o caminho para a câmara dos Lordes. Logo me tornarei um Lorde e terei muitas responsabilidades, então preciso ir até a câmara para aprender algumas coisas. E você? O que faz aqui tão cedo?

– Só vim respirar um ar fresco e organizar meus pensamentos.

– Anda pensando em muitas coisas ultimamente? — Ele me olhou como quem sabia exatamente no que eu estava pensando.

– Estava pensando nos acontecimentos de ontem, mas também estava tentando pensar na mulher perfeita para Sherlock. Alguém que combine com ele.

– Do que está falando?

– Estou em busca de uma companheira para meu irmão.

– Existem muitas mulheres por aqui, ainda não encontrou ninguém?

– Infelizmente não.

– Bem, espero que encontre logo. Essa é uma grande missão. Agora preciso seguir meu caminho. Nos vemos mais tarde? Posso lhe visitar hoje à noite?

– Claro. Nos vemos mais tarde.

Ele tirou o chapéu e seguiu seu caminho. Eu fiquei ali, nervosa. Tenho medo de irmos rápido demais. Gosto de onde estamos, espero que ele pense o mesmo que eu.

Logo segui meu caminho para a casa de minha amiga. Chegando lá, ela estava saindo de sua residência.

– Está de saída? — Fiz uma pergunta retórica.

– Preciso fazer compras. Mas se quiser, podemos entrar e conversar. Posso sair em outro momento.

– Não, tudo bem. Posso lhe acompanhar?

– Claro. — Ela sorriu e fomos caminhando juntas até o mercado local.

– E como você está?

– Bem. Estou gostando desse meu novo emprego. — Ela disse e rimos.

– Que bom. Novidades?

– Nenhuma por enquanto. — Depois disso ficamos em silêncio. Nenhuma das duas sabia o que falar. Mas logo ela quebrou o silêncio. — E o seu irmão? Está com muitos casos ultimamente?

– Está sem nada por enquanto, até onde eu saiba.

Continuamos andando e então se acendeu uma luz em minha cabeça. Cecily é perfeita para o meu irmão, e eu já a vi olhando para ele no dia do discurso de Tewksbury. Ela é o tipo de mulher com quem meu irmão se relacionaria, e ele com certeza faz o tipo dela.

My dear, dear Lord | HolmesburyOnde histórias criam vida. Descubra agora