Conhecendo e agindo

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Chegou a hora do jantar. Arrumei a casa, e usei tudo que tinha em minha cozinha para fazer um jantar para quatro pessoas.

– Preciso fazer compras. — Penso em voz alta.

De repente ouço batidas na porta, então vou lá abrir.

– Cecily! Que bom que chegou. Entre. Você está linda.

– Olá. Obrigada pelo elogio. Estou muito nervosa. Espera... Que cheiro maravilhoso é esse?

– Bom, eu estou terminando de preparar o jantar...

– Fez sobremesa? — Ela me interrompe.

– Esqueci, e acho que não tenho ingredientes suficiente.

– Ótimo! Fazer a sobremesa vai me ajudar a não pensar muito no jantar. Sabe, quando eu era pequena minha mãe me ensinou a fazer algumas sobremesas simples, com poucos ingredientes. Me mostre o que tem e eu darei um jeito.

– Tudo bem.

Fomos para a cozinha e eu lhe mostrei a pouca quantidade de alimentos.

– Não se preocupe, tive uma ótima ideia.

Cecily pegou meu avental e começou a se movimentar pela cozinha pegando os ingredientes e utensílios. Eu fiquei somente a observando. No meio do processo ouvi batidas na porta novamente. Era Tewksbury. Abri um sorriso e lhe abracei.

– Uau, você está adiantado. — Falei ao nos separarmos.

– Você fala como se eu sempre chegasse muito atrasado nos lugares.

Rimos e o deixei entrar.

– Tem mais alguém aqui? — Ele pergunta.

– Cecily está fazendo a sobremesa.

– Sério? Que maravilha! Ela faz ótimos doces, você vai amar.

– Imagino.

Nós três ficamos na cozinha por alguns minutos, até que Cecily finalizou seu trabalho.

– Agora é só deixar esfriando por meia hora. Posso deixar na janela? Esfria mais rapidamente. Geralmente eu faço essa receita em dias frios, e como hoje está um pouco quente, se não deixar em um lugar fresco vai demorar muito mais.

– Tudo bem. Você quem manda, chefe.

Rimos e então olhei para o relógio. Eram 18:00 em ponto. De repente ouço batidas.

– Ai meu Deus, é agora. — Cecily falou nervosa.

– Tewksbury, por favor ajude Cecily a se acalmar. Eu vou atender a porta e já volto. — Tewksbury assentiu e eu saí.

Limpei minha mãos e fui atender a porta.

– Olá Sherlock. Pontual como sempre.

– Tenho que dar uma boa impressão.

– Para a Cecily?

– Para todos.

Ele entrou e então eu fechei a porta. Chegamos à sala de jantar e Tewksbury se levantou da cadeira para cumprimentar meu irmão.

– Como vai Sherlock?

– Vou bem. E você, futuro Lorde?

Tewksbury riu. — Vou bem, obrigado.

Sherlock se virou para Cecily e os dois ficaram se olhando por alguns segundos.

– Olá senhorita. É um prazer revê-la.

– Digo o mesmo. — Ela fala baixinho.

O silêncio reinou no local, então resolvi quebrá-lo.

– Bom, vou servir o jantar.

My dear, dear Lord | HolmesburyOnde histórias criam vida. Descubra agora