Maratona (3/5)
– O que aquela garota está fazendo aqui? — Cecily pergunta indignada. — Sabe Enola, não acho que ela seja boa pessoa. Talvez você devesse conversar com Tewkesbury.
– Ele está muito ocupado conversando com ela. Vamos embora daqui, depois resolvo isso.
Fomos até a casa de Cecily e conversamos enquanto tomávamos chá com biscoitos.
– Me conte o que aconteceu após minha fuga. – Pedi.
– Tudo bem. — Cecily começou. — A notícia de que alguém tinha fugido da fábrica, rapidamente se espalhou pela cidade. Naquele momento soubemos que se tratava de você. Lhe procuramos por toda a cidade, por fim decidimos ir até sua casa. Sabíamos que seria arriscado se você fosse para lá, mas sentimos que seria o lugar certo. Deixei Tewkesbury ir sozinho até sua casa, para que eu pudesse buscar algo para você usar como disfarce, mas quando cheguei em sua residência, Tewkesbury parecia em choque. Perguntei o que aconteceu, e ele me respondeu que você havia sido presa. Ele me disse onde você tinha escondido as provas e fui sozinha, enquanto ele ficou desolado na porta de sua casa, pensando no que iria fazer para tirá-la da prisão. Quando achei a garrafa com as provas, entreguei à Tewkesbury e ele somente me disse um "obrigado" sussurrando e logo saiu dali. Não o vi depois disso.
– Não precisa ter ciúmes, Enola. Tewkesbury parece não conseguir viver sem você. — Disse meu irmão.
– Mas é difícil ter paciência com uma pessoa que está sempre junto de alguém que claramente tem interesse por ele. Estávamos planejando anunciar em breve que estamos juntos.
– Por favor, Enola, converse com ele. A chave de um relacionamento é a conversa. — Cecily diz pegando minha mão.
– Penso que primeiro preciso me acalmar e organizar meus pensamentos. Porém, com certeza precisamos conversar.
Ouvimos uma batida na porta e Cecily foi abrir, revelando a figura de um Tewkesbury sorridente. Logo desvia seus olhos da ruiva e me vê ali na sala, correndo em minha direção e me abraçando.
– Enola! Que bom que está bem!
Eu aperto o abraço. Toda a raiva se esvai do meu corpo quando o abraço. Esse abraço é o lugar mais confortável onde já estive.
– Eu fugi. Por favor me diga que posso continuar livre. — Falei ainda o abraçando, mas logo ele se afasta um pouco e me olha com um brilho nos olhos.
– Deu tudo certo! A decisão de sua inocência foi unânime, e a polícia já foi avisada. Você está livre! E as provas foram declaradas concretas. Os donos da fábrica já estão sendo presos. As mulheres também estão livres!
Cecily veio ao nosso encontro e nós três nos abraçamos. Era um momento de comemoração. Quando nos separamos, olhei para Sherlock e ele estava sorrindo orgulhoso.
– Parabéns. Vocês fizeram um ótimo trabalho. — Ele disse simples. — Agora que tudo está resolvido, gostaria de levar esta bela dama para um passeio.
Cecily encaixou seu braço no de Sherlock e todos saímos da casa. Enquanto o casal foi em direção ao parque, Tewkesbury me acompanhou até em casa.
– Aliás, poderia explicar esta roupa? — Ele me perguntou sentando no sofá.
– Minha mãe me deu para usar como disfarce. Acho melhor trocar. Me espere aqui.
Assim que coloquei uma roupa mais confortável, voltei para a sala e encontrei Tewkesbury lendo o jornal.
– Não teve tempo para ler as últimas notícias?
– Estava muito ocupado tentando tirar uma jovem e bela dama da prisão.
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My dear, dear Lord | Holmesbury
FanficOnde Enola quer provar a todos do que é capaz, e Tewkesbury a ajuda com isso enquanto a mesma tenta solucionar alguns casos que envolvem o futuro Lorde. •.° "𝘐'𝘮 𝘢 𝘧𝘦𝘮𝘪𝘯𝘪𝘴𝘵 𝘰𝘣𝘷𝘪𝘰𝘶𝘴𝘭𝘺, 𝘣𝘶𝘵 𝘐 𝘸𝘰𝘶𝘭𝘥𝘯'𝘵 𝘳𝘦𝘢𝘭𝘭𝘺 𝘮𝘪𝘯...