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ᴀᴍʙᴇʀ ʜᴏғғᴍᴀɴʟᴏs ᴀɴɢᴇʟᴇs

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ᴀᴍʙᴇʀ ʜᴏғғᴍᴀɴ
ʟᴏs ᴀɴɢᴇʟᴇs

De acordo com as informações que estavam naquela pasta... Aqui é o local que era para eu esperar pelo tal Brian Coleman. Eu tenho certeza que cheguei no horário certo, ele que tá atrasado.

Estou em um lugar distanciado da cidade, aqui tem algumas casas abandonadas e tem um mercadinho não muito longe. As casas aqui são um pouco distante uma da outra. Tá parecendo um interior, não duvido nada que seja mesmo. Me sento em um banquinho de madeira que tem por aqui. Uma Lamborghini vermelha para em minha frente. Céus, esse carro é o meu sonho de consumo.

Um cara com óculos escuros desce do carro, ele para em minha frente e sorri.

— Você deve ser a Amber. — Ele estende a mão. — Sou Brian Coleman, já deve saber de mim.

— Mesmo você já sabendo o meu nome, eu vou me apresentar. — Aperto sua mão. — Sou Amber Hoffman. Você que irá me ajudar lá dentro, certo?

— Isso mesmo. Vou te ajudar e te proteger dos Kaulitz. — Brian disse, abrindo a porta do carro.

Eu até ia falar que não preciso de proteção, mas não pretendo arrumar briga, não por agora.

— Entre no carro, vamos a uma cafeteria. Tem muito o que conversar. — Ele diz, abrindo um espaço para que eu possa entrar, e eu entro.

Ele pode me sequestrar e me matar? Pode, mas pelo menos eu vou morrer feliz. Nunca na minha vida que eu ia negar entrar em uma Lamborghini.

Ele arranca com o carro, voltando para Los Angeles, indo até o centro. Chegamos em uma cafeteria no centro da cidade, entramos na mesma e nós sentamos em uma mesa um pouco afastada das outras. Assim é bom que ninguém nos escuta.

— Então, o que tanto eu preciso saber sobre essa missão dentro da Devilish? Você faz parte dela, certo? — Perguntei, cruzando os braços sobre a mesa.

— Sim, eu faço parte dela.

— E está entregando o seu chefe? Isso é considerado traição. — Ele me olha arqueando levemente a sobrancelha.

Talvez eu esteja sendo um pouco intrometida? Talvez, mas o meu lado detetive não consegue se segurar. Por eu ser uma espiã, eu preciso de informações, mesmo que seja o mínimo e também não posso confiar totalmente em alguém. Se ele traiu a máfia para qual trabalha, pode muito bem me trair também.

— Pensei que a conversa séria sobre o Kaulitz e a Devilish, não sobre mim.

— Você trabalha para eles, então tanto faz. — Pego o cardápio. — Pode começar a contar o plano.

— Bem, acho que o plano principal você já sabe, vai ter que se infiltrar na Devilish, se aproximar deles e tals. Mas o que nós não sabemos ainda é em como você vai fazer isso. Se infiltrar na gangue não vai ser tão fácil assim. — Brian diz.

Intercarlo meu olhar entre ele e o cardápio.

— Pensei que já tivesse o plano para isso.

— Eu ainda estou pensando nele. Enganar os Kaulitz não é tão fácil assim, para conseguirmos isso, temos que ter o plano perfeito. Sem nenhuma falha. — Ele falou, também pegando o cardápio.

— Você convive com eles, pensei que já soubesse como engana-los perfeitamente.

— Acontece, que eles não confiam em qualquer um. Eles e os outros dois são mais desconfiados do que qualquer outra coisa. Foi difícil conseguir pelo menos um pouco da confiança deles. — Ele sussurra e uma garçonete vem até a gente.

— Boa tarde, o que vocês irão pedir? — Ela perguntou com um sorriso simpático.

— Eu vou querer um capuccino... Com um pedaço de bolo de chocolate. — Brian disse, lendo as coisas pelo cardápio.

— Vou querer apenas um macchiato. — Digo e a garçonete anota os pedidos e volta para o balcão.

Espero até que ela já esteja longe e meu olhar volta para o homem a minha frente.

— Espero que o plano que você esteja criando seja bom mesmo, porque eu quero concluir essa missão o mais rápido possível. — Só de pensar que terei que conviver com mafiosos me dá um arrepio.

— Se tá achando ruim, faz você. Não é nenhum pouco fácil enganar aqueles quatro, principalmente o Tom. — Ele respondeu, me fazendo revirar os olhos levemente.

— Se eu soubesse mais sobre ele eu até faria, mas quando eu não sei quase nada sobre o meu alvo fica difícil. — Retruquei.

— Dizer que não sabe é mentira, pois eu tenho certeza que dentro dessa pasta que te deram tem tudo sobre a vida do Tom. — Ele disse, apontando para minhas pasta que está em cima da mesa.

— Tudo que está aqui dentro é resumido, não tem praticamente a vida toda do cara em apenas alguns papéis! — Sussurrei e a garçonete traz os nossos pedidos. — Obrigada. — Disse a ela, que deu um sorriso e foi embora.

— Tá difícil, viu? Conseguir te enfiar dentro da Devilish não vai ser fácil, ainda mais quando eles não confi... — Ele se interrompe, por um segundo jurei ter visto os olhos dele brilharem. — Eu tive uma ideia!

— E qual é a idéia? — Perguntei, curiosa.

— Hoje a noite vai ter uma evento onde os maiores líderes de gangues ou até mesmo integrantes delas, se encontram para poder fazer negócios, se divertir entre si, até leilão tem. O Tom sempre frequenta esses eventos. Podemos levar acompanhante, então você irá comigo. — Brian diz, e eu o encarei confusa.

— O que ir com você para esse evento vai garantir que eu entre na gangue? Talvez ele nem note a minha presença. — Disse e bebi um pouco de meu macchiato.

— Isso é o que você pensa. Tom está sempre atento, observa tudo ao redor, e com a beleza que você tem, não vai ser difícil de ele te notar. — Coloca um pedaço de bolo em sua boca e engole. — Se esse plano não der certo, tudo vai ocorrer com o tempo, Amber. Você vai começar a frequentar os eventos, os rachas e as mesmas boates que eles frequentam. Fácil, fácil.

— Tá e sobre conseguir a confiança e chegar perto dele? Porque tudo o que você falou foi só sobre ele me notar, mas ele não irá colocar alguém que nem sequer conhece e nem sabe no que ela pode ser útil dentro de umas das maior gangues do país! — Afirmei, e ele revirou os olhos.

— Isso é com o tempo, depois nós pensamos nisso. Primeiro vamos focar em como te aproximar dele.

— Tudo bem, que horas você vai me buscar? — Pergunto, terminando o meu macchiato.

— As nove da noite. Vista a sua roupa mais chique, as pessoas de lá costumam usar roupas elegantes. — Ele responde, também terminando o seu capuccino.

— Tudo bem. Vou vasculhar meu guarda-roupa, deve ter algo desse tipo lá dentro. — Me levanto, colocando o dinheiro do meu pedido em cima da mesa — Suponho que você deve saber o meu endereço, certo? — Ele assente. — Ótimo, nos vemos depois então, Brian. — Disse e sai de dentro da cafeteria e chamei o primeiro táxi que eu vi.

Pelo visto, essa missão Devilish não será nada fácil...

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𝐏𝐎𝐑 𝐀́𝐆𝐔𝐀 𝐀𝐁𝐀𝐈𝐗𝐎 || ᴛᴏᴍ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora