Quem nunca sonhou em ser um espião ou agente secreto quando criança, não é mesmo? Foi o mesmo com Amber, mas ao contrário de a maioria das crianças que não conseguiram, ela conseguiu realizar esse sonho.
Amber Hoffman passou a sua infância inteira v...
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ɴᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ ʟᴀʀᴇᴅᴏ, ᴛᴇxᴀs
— Aí, droga! O desgraçado levou ela!
— Merda! O que você quer dizer com "ele levou ela"? O que está acontecendo? — Brian gritou pelo comunicador, enquanto observava a boate se esvaziar freneticamente. O loiro olhou ao redor, pegando a sua arma.
— Rodriguez parece ter antecipado nossos movimentos. Audrey foi levada por um dos capangas dele. Preciso de um localizador agora!
— Merda! — Ele reclamou e desligou o aparelho, saindo do local empurrando as pessoas para abrir caminho.
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Amber abriu os olhos após ser desmaiada, mas não conseguia ver nada pela sacola de papelão que tinha em sua cabeça. "Que coisa mais antiquada. Achava que usavam essas coisas apenas em filmes." Ela pensou e revirou os olhos. A morena escutou passos se aproximando, e não parecia ser de apenas uma pessoa. Tiraram a sacola de forma abrupta, bagunçando o cabelo da mesma e fazendo fechar os olhos pelos raios de sol do amanhã que vinham da janela entre aberta.
— Aí! Vai bagunçar todo o meu cabelo desse jeito. — Ela resmungou, balançando a cabeça afim de arrumar os fios desalinhados.
O loiro se aproximou de modo arrogante, cruzando os braços e parando na frente da mulher, a encarando de cima abaixo com um olhar analítico. As roupas justas e preto-e-branco, junto daquele cabelo ondulado, faziam um pouco o seu tipo, mas ele não parecia estar muito interessado no momento.
— Eu prefiro mulheres menos falantes. — Respondeu, sem nenhum pingo de delicadeza.
— E eu prefiro homens que não me sequestram em uma boate. — Amber retrucou, franzindo a testa. — Você é o tal Rodriguez? Por que me sequestrou de repente?
— Meu chefe queria dar uma palavrinha com você. — Ele respondeu, cruzando os braços.
— Chefe? — Ela repetiu e a porta se abriu, e um ruivo alto passou por ela.
O homem de cabelo ruivo entrou na sala com passos confiantes, observando de longe a mulher amarrada pela primeira vez. Ele ficou parado no meio da sala, com um olhar impassível que analisava cada gesto dela. Até mesmo os movimentos dela pareciam atrair a atenção da pessoa mais importante da sala.
Amber podia sentir a aura poderosa dele assim que o viu ali, dominando o ambiente como se fosse um verdadeiro rei. "Que patético." Ela pensou, com uma expressão neutra. Ela era uma agente secreta muito bem treinada, não era qualquer um que iria botar medo nela.
— Então... Você é a Audrey... — Ele finalmente disse algo, com um sorriso de canto. — Ouvi falar muito de você.
— É, sou eu mesma. — Murmurou, jogando a cabeça para o lado. Identidade falsa é uma merda. — E você é?
