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ᴀᴍʙᴇʀ ʜᴏғғᴍᴀɴ ʟᴀʀᴇᴅᴏ, ᴛᴇxᴀs

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ᴀᴍʙᴇʀ ʜᴏғғᴍᴀɴ
ʟᴀʀᴇᴅᴏ, ᴛᴇxᴀs

— Pega. É a sua roupa. — Brian disse, me entregando um vestido preto, junto com um par de saltos. O olhei confusa. — Kaulitz que mandou.

— Para quê isso?

— Vamos sair hoje. Vamos fazer uma "investigação" em uma boate essa noite e, como você é a que mais consegue se fingir de santa, vai acompanhar o Tom. É a sua oportunidade para conquistar o nosso chefe.

— Mas já? Tá bom, né? Fazer o que. — Murmurei, colocando o vestido em cima de minha cama. — Que horas vai ser?

— Vamos sair às dez da noite. — Ele respondeu, se sentando no sofá que tinha ali e colocou o pé em cima da mesinha de centro.

— Tamos num hotel mas não tamos na tua casa não! Tira o pé daí! — Falei, dando um tapa leve na nuca dele.

— Como você é chata, hein, Amber! Caramba. — O loiro reclamou, se levantando.

— Cala a boca. Sai que eu tenho que me arrumar.

Brian saiu resmungando alguma coisa sobre como eu era mandona, mas eu ignorei. Suspirei profundamente e comecei a me preparar. Tirar o vestido da embalagem foi um desafio por si só; era um daqueles vestidos que pareciam moldados ao corpo, sem espaço para erros.

Olhei para o espelho e mal reconheci a pessoa refletida. O vestido preto realçava minhas curvas de uma forma que eu não estava acostumada. O batom vermelho e os olhos esfumados completavam o visual. "Santa?" Ri internamente. "Eu pareço tudo, menos santa."

Brian bateu na porta, interrompendo meus pensamentos.

— Tá pronta?

— Quase. — Respondi, pegando uma pequena bolsa e colocando o essencial dentro: documento falso, celular, e um batom de emergência. — Agora sim. Vamos.

Saí do quarto e o encontrei no corredor. Ele me olhou de cima a baixo, aprovando com um aceno de cabeça.

— Tá perfeita. Tom vai estar te esperando no saguão. — Disse ele, enquanto caminhávamos até o elevador.

No caminho, meu coração acelerava. A boate onde faríamos a investigação era conhecida por ser um reduto do crime organizado, e eu sabia que qualquer erro poderia ser fatal. Mas essa era a nossa chance, e eu precisava ser convincente.

Quando as portas do elevador se abriram no térreo, vi Tom esperando. Ele usava um terno impecável e tinha aquele ar de confiança que sempre o acompanhava. Ao me ver, ele sorriu e se aproximou.

— Pronta para o show? — Perguntou ele, oferecendo seu braço.

— Mais pronta do que nunca. — Respondi, tentando esconder o nervosismo.

𝐏𝐎𝐑 𝐀́𝐆𝐔𝐀 𝐀𝐁𝐀𝐈𝐗𝐎 || ᴛᴏᴍ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora