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ɴᴀʀʀᴀᴅᴏʀ ᴏʙsᴇʀᴠᴀᴅᴏʀ
ʟᴏs ᴀɴɢᴇʟᴇs

— Essa é a garota que vocês tanto falam? — Kate perguntou, olhando as imagens do último racha.

— É sim, essa é a Audrey. — Georg respondeu, enquanto terminava de hackear uma casa de um velho rico qualquer.

— Ela vai começar a frequentar a mansão?

— Talvez. Como ela é prima do Brian, provavelmente vai entrar nos negócios da família. — Ele disse, sem tirar os olhos do laptop.

— Que estranho... Nunca vi Tom deixar uma pessoa desconhecida entrar aqui dentro. — Comentou, se encostando na parede.

— Isso é verdade, Kate. Mas Audrey é da família, afinal. Tom pode abrir uma exceção, especialmente se Brian estiver envolvido. — Georg explicou, digitando rapidamente códigos no laptop.

— Mas e se ela souber demais? Não acha arriscado trazê-la para dentro de nossos assuntos? — Kate questionou, preocupada com a segurança do grupo.

— Brian garantiu que Audrey é confiável, e ele não arriscaria trazer alguém que pudesse comprometer nossos negócios. Além disso, ele disse que ela tem uma mente afiada, pode ser útil. — Georg tentou acalmar as preocupações de Kate.

— Ainda assim, é um risco. Não sabemos o que ela é capaz de fazer. — Kate cruzou os braços, refletindo sobre as implicações.

— Temos que confiar nas decisões de Brian, ele que sempre faz os nossos planos. E Audrey pode ser uma peça valiosa para nossos planos futuros. — Georg encerrou a conversa, concentrando-se novamente no hackeamento.

— Espero que esteja certo, Georg. Não podemos dar ao luxo de cometer erros. — Kate suspirou, observando as imagens do último racha na tela.

— Não se preocupe, Kate. Tom sabe o que faz. — Gustav afirmou, entrando no cômodo.

— Você estava escutando tudo atrás da porta? — Kate perguntou, incrédula.

— Não, eu estava passando por aqui e ouvi a conversa de vocês. Tudo sem querer. — Respondeu, se jogando no sofá de couro.

— Pra mim é tudo mesmo coisa.

— Será que dá para os dois aí calarem a boca? — Georg pediu. — Eu preciso me concentrar aqui!

— Tá bom, nós não vamos mais te atrapalhar. — Ela falou, se sentando ao lado de Gustav.

A porta se abre, e Bill e Tom entram, discutindo sobre alguma coisa.

— Você ainda vai nos levar a falência, Bill! — O Kaulitz mais velho exclamou, fechando a porta.

— Eu não tenho culpa se as pessoas daquele cassino não sabem jogar limpo! — Bill respondeu se sentando no outro sofá.

— Agora você dê um jeito de recuperar a porra desses cem mil reais! Tá achando que dinheiro dá em árvore!?

— Cem mil reais? O que houve no cassino? — Kate indagou, curiosa.

— Parece que Bill teve alguns problemas nas mesas de jogo. — Tom explicou, visivelmente irritado.

— Problemas é pouco, Tom! Fui roubado descaradamente. — Bill reclamou, esfregando as têmporas.

— Da próxima vez, escolha melhor os lugares para jogar, Bill.

— Eu escolhi um lugar decente! Eles é que trapacearam! — Bill defendeu-se.

𝐏𝐎𝐑 𝐀́𝐆𝐔𝐀 𝐀𝐁𝐀𝐈𝐗𝐎 || ᴛᴏᴍ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora