Raised on Little Light - Maqicien [PT-BR]

Capítulo 27 ( R )

────┈┈┈┄┄╌╌╌╌┄┄┈┈┈────

Oi fofas!

Eu estava com medo de deixar vocês com um capítulo mais curto esta semana, mas graças a Deus passado eu estava na zona :)

Estou começando um novo trabalho de menina grande amanhã, então estou com medo de que as atualizações sejam espalhadas um pouco, não tenho certeza de quanto tempo tenho para juntar minhas merdas nas próximas semanas.

Aproveite gente! e tenha uma semana maravilhosa <3

────┈┈┈┄┄╌╌╌╌┄┄┈┈┈────

O peso do sono era muito forte enquanto tentava puxá-lo de volta para baixo. Ele lutou contra isso, os olhos tremendo diante do estranho estrondo de som que ameaçava tirá-lo da inconsciência.

Ele foi forçado a entrar em vigília quando duas mãos agarraram a frente de sua blusa e o arrancaram da superfície macia contra a qual ele estava deitado. Seus olhos se abriram, as mãos balançando para fora para lutar contra a força que o continha. Seus pés balançavam no chão, os dedos de seus sapatos apenas beijando as tábuas do chão. Ele estava no meio do caminho em pânico antes de perceber que eram as mãos de seu pai segurando sua camisa.

O treinador estava com os olhos marejados enquanto examinava o filho em busca de lesões. Ele lentamente relaxou seu controle sobre Neil até que seus pés foram aterrados, e mesmo assim, ele se recusou a tirar as mãos dele. Ele agarrou o rosto do menino com as duas mãos e o apertou.

"Nunca mais faça isso comigo", implorou antes de sufocar Neil em um abraço.

Neil mal estava consciente, mas teve o bom senso de envolver os braços em torno de seu pai e derreter no conforto de seu abraço.

O treinador afastou-se de repente, olhando para Neil com olhos arregalados e cansados. 

"Isso não é mais algo com que você lida sozinho, Neil. Eu sou seu pai, eu deveria protegê-lo. Não o contrário." Fechou os olhos enquanto respirava fundo. "Da próxima vez que você quiser correr, você vem até mim."

Tudo o que Neil podia fazer era acenar.

Seu pai o abraçou novamente, com mais força, pressionando o rosto de Neil em seu peito largo e sufocando-o. Neil respirou-o, a Primavera Irlandesa e o familiar cheiro de cigarros velhos. O cheiro era um conforto, algo que sempre o lembrava de casa.

Quando seu pai finalmente soltou seu aperto, e ele foi capaz de ficar em pé sozinho, ele percebeu por que ele tinha se sentido tão fora do ar. Atrás do treinador, na porta sombreada, estava Andrew. Seu rosto estava meio obscurecido pela luz que se apagava, mas pelo que podia ver, Andrew estava tenso. Seus punhos se enrolavam firmemente contra seus lados, observando em silêncio.

"Andrew?" Neil falou através do silêncio dolorido: "O que há de errado?"

Pelo canto do olho, ele podia ver o pai se virar para Andrew, inspecionando o menino rapidamente.

"Ele me mandou uma mensagem", disse o pai, forçando a atenção de Neil de volta para ele. Ele só conseguiu reunir uma cara feia antes que seu pai continuasse. "Eu estava pronto para enviar um grupo de busca, mas Andrew me mandou uma mensagem para me informar onde você estava."

Neil olhou além dele para Andrew. Seus olhos se encontraram e se fecharam, sem querer desviar o olhar um do outro. Era Andrew cuidando dele, chamando o exército que o convenceria a ficar. Ele não ia deixar Neil fugir novamente, e era assim que ele se certificaria disso.