. . .Meu coração parecia ter sido quebrado como um pedaço de vidro, esparramando seus cacos por todo o espaço. Meu peito doeu, a respiração parou e meus batimentos não eram mais controlados por mim.
A culpa tomava conta do meu corpo, o carro indo embora como se não tivesse feito o que fez me encheu de raiva, dor, culpa e tristeza.
Corri em direção ao corpo estirado ao chão, aquilo me doeu em todos os pedaços que fazem do meu ser, o meu ser.
Segurei em seu rosto com lágrimas nos olhos, a culpa me consumia, Jimin, eu queria poder ter te alcançado e explicado tudo o que foi aquilo.
- Jimin?! - Exaltei, chorando. - Por favor, abre os olhos, por favor. - Abracei forte seu corpo, ao passar a mão em seus cabelos, senti um líquido.
Ao afastar minha mão de sua cabeça, pude vê-la vermelha, era sangue. Eu comecei a tremer, ele não podia morrer.
Eu estava começando a passar mal, as pessoas ao redor olhando sem entender, com curiosidade, por que ninguém estava fazendo nada?! Aquela raiva e culpa estava me consumindo cada vez mais.
- Por favor, liguem para uma ambulância, por favor. - Implorei, soluçando.
Uma senhora de idade se aproximou, dizendo para eu me acalmar.
- Se acalme querido, ligue para a ambulância, eu seguro a cabeça dele para o senhor. - Ela se abaixou, colocando a mão embaixo da cabeça dele, onde o sangue estava saindo.
- Muito obrigado. - Falei, sentindo as lágrimas aumentarem cada vez mais.
Peguei o celular de um jeito desajeitado, sem preocupações, digitei o número do samu, 192, vendo a tela ficar com as marcas de sangue, sangue esse do homem que estava me deixando mais louco a cada dia, pensar que ele estava ali, desacordado, por minha culpa me fazia sentir cada vez mais dor e arrependimento por não ter contado para ele.
Eles atenderam minha ligação.
- Olá, qual a energia? - Disse.
- Teve um acidente de carro com vítima, a vítima está com a cabeça machucada, saindo sangue, por favor, venha rápido. Foi na entrada da faculdade de exatas e humanas, com a parede branca e a outra colorida, por favor. - Falei, gaguejando, nervoso. Eu estava tão nervoso que não conseguia me lembrar do endereço. A faculdade era conhecida, eu estava implorando para que a pessoa reconhecesse.
- Certo, estarei encaminhando uma ambulância para o local, verifique os batimentos da vítima pelo pulso e permaneça no local até que o corpo de bombeiros chegue. - A pessoa respondeu, senti meu corpo se tranquilizar, eu estava implorando para todas as entidades possíveis para que eu não o perdesse.
Rolei a tela pelos contatos assim que a ligação foi encerrada, procurando o do Taehyung, eu estava gaguejando, apenas mandei um áudio dizendo que o Jimin tinha sofrido um acidente e que tinha chamado a ambulância, pedindo pra ele avisar ao Hoseok.
Retornei para perto do corpo, segurando em seu pulso, sentindo as suaves e lentas palpitações.
Aquilo era como facadas sendo enfiadas e retiradas do meu coração toda vez que sentia o pulsar lento, quase nulos em meus dedos contra a pele dele.
A senhora me encarava, como se me decifrasse completamente.
- Ele é seu namorado? Parece ser alguém muito importante para você. - Ela falou, segurando na mão do Jimin.
Entre as lágrimas, dei uma risada boba.
- Eu queria que fosse, mas ele está aqui agora por minha culpa. Como a senhora sabe disso? - Questionei, secando minhas lágrimas.
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Em todas as suas cores. | jjk &' pjm
Romance{Em andamento, não aceito adaptações.} Mesmo com tantos problemas na vida de Park Jimin, seu mundo parecia tão escuro, mas nada o faria perder seu jeito colorido. Ele teria o trauma para lidar e parece que mais alguém para o ajudar. Em seu mundo fe...