Capítulo XIII - Fazer de Tudo

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⚠️ - TW.: GATILHO

Jackie segura a faca. Encara o braço de Pedro. Suas mãos tremem. Ela fecha os olhos.

— Você consegue... — Ele diz, em um tom de voz baixo.

Jackie respira fundo, fecha os olhos, os mantém apertados e impulsiona seus braços para baixo, mordendo o próprio lábio.

Horas de testes. Nada.

Regina se senta no chão. Ela se sente um fracasso. Absolutamente nada que ela testa parece estar certo. Jack observa o trabalho pela porta, de longe.

Ele encara Marina, que ainda está pesquisando.  Fazendo de tudo para descobrir a fórmula.

Ela não desiste. Testa todos os tipos de antídoto, e todas as formas de concertar o sangue de Jackeline.

É praticamente impossível. Nada parece dar certo, nada parece fazer sentido.

— Toc toc... — Jack entra na sala.

Marina e Regina se encaram.

— Olá... Jack.

— Pode me chamar de Jacob, doutora Regina. Jack não é um apelido muito... Utilizado por mim.

— O que você quer?

— Vim ajudar vocês na pesquisa.

— Não preciso da sua ajuda.

— Se não precisasse, já teria descoberto a composição faz tempo... — Jacob encara Regina. — Se importa se eu conversar em particular com ela, doutora?

— Não. — Regina se levanta. — Eu não estou nem com paciência para nada disso.

Regina abandona o cômodo, já esperando o que poderia possivelmente acontecer.

E esperando que Marina seja esperta o suficiente para fazer dar certo.

— O que você está usando na sua composição não tem como dar certo. Você está usando componentes que se anulam entre si, é óbvio que vai dar errado.

— Você criou o antídoto. Você pode passar a composição, e todo mundo sai ganhando.

— É claro que eu te passo... Com uma condição.

Marina respira fundo.

— O que?

— Você não vai salvar minha irmã. Vai descobrir o antídoto, vai vender ele para mim e eu irei ser o proprietário dessa descoberta. A Jackie sabe demais, ela tem um grande álibi contra mim, mas você... Eu não te vejo como uma ameaça.

— Me passe a fórmula e eu garanto que a Jackie não vai ser um problema para você. Eu posso conversar com ela, eu preciso desse antídoto.

— Eu não confio em você. Eu só vou ajudar quando eu tiver certeza que minha irmã está morta.

Marina franze o cenho, encarando o garoto.

Até que Sobre Só Nós Duas Onde histórias criam vida. Descubra agora