- Você realmente gostou do acréscimo no recurso de chat?
Nop assentiu com entusiasmo, puxando Becky pela pista de dança.
- É brilhante. De verdade. Vai exigir um pouco mais dos engenheiros, mas as vantagens são inegáveis. Encorajar os usuários a continuar no chat do aplicativo pelo máximo de tempo possível... Becky. As projeções mostraram ganhos... - Nop deu um sorriso largo e encantador de menino. - Astronômicos. A análise de custo-benefício fala por si só.
- Que ótimo, Nop. Imagino que já tenha contado para sua nova melhor amiga? Ando me sentindo deixada de lado.
- Para com isso. Você está toda grudada na minha irmã. Não aja como se tivéssemos te deixado na mão. - Ele levantou as mãos, encorajando-a a dar uma rodadinha. Ela riu e aceitou. - Mas sim, eu já contei. Yuki me disse que a ideia tinha sido sua.
- Foi trabalho nosso - disse ela, esticando o pescoço para olhar por cima do ombro dele. - Você a viu por aí, aliás? Yuki? Nós viemos juntas e ela desapareceu.
Becky estava louca para saber o que Yuki diria sobre sua estranha apresentação à mãe de Freen.
Nop franziu o nariz e uma coisa doce e delicada doeu dentro do peito de Becky. Nada de desagradável, e sim uma coisa plena. A irmã dele franzia o nariz igualzinho.
Ele deu uma olhada rápida pelo salão.
- Acho que a vi conversando com o pessoal de design de produto antes de eu ir falar com vocês.
- Depois eu vou atrás dela.
Becky tropeçou e sorriu de agradecimento quando amparou a queda.
Por um instante, os dois dançaram com a música, o silêncio entre eles confortável, camarada.
Nop pigarreou.
- Sobre aquilo com minha mãe.
- É. O que aconteceu ali?
Nop fechou os olhos, mas não por muito tempo, visto que era ele conduzindo a dança.
- Não é... nada com que se preocupar. Não leve para o lado pessoal.
Claro, porque aquilo era superfácil. Becky nunca fazia aquilo.
- Eu sei, falar é fácil, né? - perguntou ele, tirando as palavras de sua boca. - Mas não se deixe afetar. Freen sabe bem o que ela sente, é sério. Ela é louca por você, sabe disso, né?
- Você acha?
Nop a olhou como se ela estivesse maluca.
- Becky. Qual é.
Becky mordeu o cantinho do lábio.
- É sério. Freen não é muito de mostrar o jogo, mas só um cego não vê como ela olha para você - continuou ele.
Becky só sabia o que ela sentia quando Freen a olhava. Como aquilo fazia seu estômago dar cambalhotas com uma intensidade que a deixava sem ar, a fazia sentir um calor da cabeça aos pés, a virava do avesso.
- Como é que ela olha para mim? - perguntou, mais por curiosidade do que outra coisa. - Me conta.
- Freen olha para você como se... - Nop parou e franziu as sobrancelhas. Ele abriu um sorriso, suas covinhas aparentes. - Ela te olha como se você fosse a pessoa mais incrível do mundo.
Se aquela não era a coisa mais fantástica, linda e brega que Becky já ouvira, ela não sabia o que poderia ser. Com as bochechas doendo do sorriso reluzente que ela não tinha a menor esperança de conter, Becky baixou o queixo.
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Presságios do Amor - Freenbecky
FanfictionRebecca Armstrong, uma das astrólogas mais populares do Twitter, sonha em encontrar sua alma gêmea, mas, depois de apenas um encontro, tem certeza de que pode riscar Freen da lista. Ela é pragmática, certinha, cética e racional demais para alguém co...