Quando a depressão bate a porta, eu me recuso a abrir. Fico pensando no que ela quer e quais são suas intenções, eu me lembro de deixá-la entrar algumas vezes, mas não foram boas ações.
Vez ou outra ela entra, se senta, pede café e age como se pertencesse a aquele lugar. Hoje em dia eu sei lidar com ela, mas antigamente... Antigamente eu me submetia a deixá-la lá, pensando que estava lidando bem.
Hoje em dia eu abro a porta e convido que se retire de meu peito e alma. Minha mente é espaçosa, mas se torna apertada quando ela chega. Eu não me sinto bem enquanto ela está presente e eu me senti tão melhor quando descobri que não há nada de errado nisso. Eu me senti tão melhor quando descobri que eu valho mais do que o sofrimento que vinha sentindo.
Quando a depressão bate a porta, eu me recuso a abrir. Eu sento, eu choro, eu penso, mas eu jamais deixarei com que ela me magoe de novo.
Quando a depressão bate a porta, eu me recuso a abrir. Eu digo a ela para ir embora e volto de novo a tentar ser feliz.
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Terceiros
PoetryCompilados de poemas/histórias que podem ou não fazer sentido, mas posso garantir que são baseados em sentimento. Se confundem enquanto leem e talvez se identifique.