Quando a noite caia e seus olhos pesavam, ela sempre pensava na mesma coisa.
"Quando é que eu vou amar?"
Ela sentia que isso era coisa de tv porque nunca tinha acontecido com ela, nem com as amigas dela, nem mesmo a mãe dela tinha visto isso acontecer.
Ela se perguntava se o amor existia e se realmente existia, por que não se apresentava?
Quando a noite caia e seus olhos pesavam, seu rosto era iluminado por uma luz desconhecida vindo da janela de seu quarto, ela pensou que era qualquer coisa ou só a noite mais normal, mas tinha algo lá no céu que chamava sua atenção.
Enquanto a luz brilhava e brilhava, nada ali se apresentava e então ela voltou a pensar.
"Quando é que eu vou amar?"
Ela se perdeu em meio a esses pensamentos e a luz desconhecida no céu. Ela sabia que precisava de alguém que se apresentasse e quisesse ser seu.
A luz não sumiu, nem mesmo quando amanheceu. Ela se perguntou se isso era amar.
Quando a noite caiu e seus olhos pesaram de uma vez, ela sorriu.
Achou que tivesse achado o amor de vida, seu Sol, sua Lua, sua luz, quem quer que tenha iluminado suas noites esse tempo todo e venha ter brilhado ali mesmo.
"Eu sinto que logo mais irie amar"
Então, quanto a noite caia e seus olhos pesavam, ela se imaginava brilhando ao lado da luz que se escondia. Ela sabia o que fazer.
Ela se deitou, deixou as janelas e cortinas abertas, a luz entrou e a fez companhia.
Quando a noite caiu e seus olhos se fecharam, a luz cantou, dançou, contou e fez o show que seu amor poderia deixar.
Quando a noite caiu, algo se levantou e o amor ressurgiu.

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Terceiros
PoesiaCompilados de poemas/histórias que podem ou não fazer sentido, mas posso garantir que são baseados em sentimento. Se confundem enquanto leem e talvez se identifique.