LOVE & BLOOD

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Os quatros se encaravam. Jeon não precisou pensar muito para chegar a conclusão do porquê seus irmãos estavam ali, na Coreia e na boate.

Sua mãe era uma mulher gentil, até não acatarem suas ordens. Como exemplo, Jeon a estava ignorando por conta do incidente de Tomás com Jimin. Além disso, o loiro fez questão de contar ao seu pai, grande amigo do pai de Jeon. E Cecília ligava e mandava mensagem para saber o que tinha acontecido realmente, sabia que Tomás não era de muita confiança.

Sem contar nas incontáveis perguntas sobre o Don está em um relacionamento.

- Parece que o Tomás realmente falou a verdade desta vez. - Jihyo concluiu ao ver Jeon e o garoto tão próximos um do outro.

- Tá namorando mesmo irmão? - Jaehyun perguntou eufórico.

- Dona Cecília pelo visto não aprendeu a não se meter mais na minha vida. - Um pequeno sorriso habitava seus lábios.

- Ela nunca vai deixar de se meter nas nossas vidas, irmão. - Jihyo continuou. - Então é com isso que está se relacionando? Ou está traindo seu parceiro com um prostituto? - Jihyo era uma cobra venenosa, disse cada palavra com desdém, desgosto e deboche.

Ela só não sabia que Jimin era ainda mais venenoso.

- Os seus pais não te ensinaram que nenhum emprego é indigno? Além do mais, você não tem muitos direitos de fala já que pertence a uma família de mafiosos.

- Como assim mafiosos? - Nick, que até então estava calada perguntou confusa e um pouco assustada.

- Nick, não é? - Jeon perguntou e a mulher confirmou. - Pode levar meu irmão pra tomar uma água, suco, qualquer coisa? sem álcool, por favor.

- A-ah, claro! Vamos fofinho.

Mesmo nervosa pela conversa saiu com o mais novo. Jeon conhecia bem o irmão, sabia que ele odiava brigas, e, com sua irmã e Jimin ali, as chances para uma discussão começar eram enormes, a julgar pelo olhar dos dois.

- Devia falar para o seu namoradinho que não se deve sair falando da máfia desse jeito. - Cruzou os braços. Mesmo se referindo ao Park, era para o irmão que olhava.

- Estou aqui, meu bem. Diga olhando na minha cara. - A aquela altura do campeonato, Jimin e Jungkook já estavam afastados um do outro.

- Não dirijo palavras para uma ralé que nem você. Além do mais, quase não o vi, estava tão escondido atrás do meu irmão, que foi impossível percebê-lo logo de cara.

- Minha altura não me impede de sentar a mão em você. - Ia para cima da mulher, se não fosse por Jeon o prendendo em seus braços.

Jimin não conseguia controlar. Seja homem ou mulher, qualquer um que lhe dirigisse com desrespeito e sem um pingo de remorso, a única solução para resolver aquilo, era no punho.

- Tá maluco caralho?! Ia bater na minha irmã?

- Foda-se que é sua irmã, seu merda. Eu não vou ficar levando desaforo de uma imbecil como ela. Seja de homem, mulher ou caralho que for!

- Ah é? E por que com o seu tio você até abaixa a cabeça?

O quê?

Jimin que se debatia nos braços do mafioso, parou e o olhou. Ali, Jeon viu que tinha sido duro demais e desnecessário ao falar algo que estava nítido que era gatilho para Jimin.

- Posso até ter medo dele, mas de você não, Mafioso de merda! Quer saber? Vá tomar no meio do seu cu. - se soltou e saiu pisando duro.

Irritado, Jeon passou as mãos nos fios longos.