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Betado por: Mave_scarr💜

Boa leitura!

A vida dos irmãos Park eram perfeitas, na medida do possível. Sollyoon era uma irmã mais velha super protetora, lembrava bem do rostinho de seu irmão, de como não gostava de ver o caçula chorar. 

— Não chora, Ji. Papai já tá chegando.  

O menino Park não sabia falar, mas entendia bem o que a irmã dizia. E se acalmava quando a mesma o abraçava. 

— Mamãe tá fazendo o seu mingau e o Papai foi comprar sua fralda, não tem porque chorar. A Soo tá aqui com você. 

Jimin, aos poucos, foi parando de chorar e se acalmando nos braços da irmã. 

— Quem diria que vocês iam se dar super bem, é lindo a conexão de vocês, minha filha. — A Mãe chegou com a mamadeira nas mãos. 

—  Ele gosta de mim, mãe!

— Ele te ama filha, olha os olhinhos dele te encarando, eles brilham. Vocês vão ser inseparáveis quando crescer. — Finalizou com um sorriso. 

— Eu vou protegê-lo, mamãe! De todo mal

Jimin acordou desesperado, assustando até Jeon que tinha o braço envolta da sua cintura. A falta de ar que o garoto deixava aparente, apavorou o maior. 

— Jimin, respira. — Estava perdido sem saber o que fazer. 

Sua reação foi trazer Jimin para os seus braços, o guardando ali.

— Fica calmo, eu estou aqui. — E permaneceu assim até Jimin se acalmar. — Pesadelo?

— Sonhei com a minha irmã, mas não foi ruim. — Fungou. 

As mãos do Don foram para o rosto do menor, as bochechas e o nariz estavam vermelhos e os olhos inchados. 

Não era o Angel que estava ali em sua frente, destemido, decidido, e ousado. Quem estava à sua frente, era Jimin. Park Jimin, que teve sua infância arrancada brutalmente, cheios de traumas. Era o verdadeiro Jimin. 

E Jeon não gostou nada de ver esse lado frágil dele, era de partir o coração. 

— Você sempre sonha com ela?

— Antes era mais frequente, acho que é por conta da investigação. Falando nisso, como tá indo?

— Eu só queria chegar com sua irmã, mas você tá sempre perguntando, então, vou te deixar a par, é o seu direito. Vou aproveitar a viagem para ver minha mãe e meu pai, mas o detetive disse que podemos seguir para outra parte do plano. 

— Que seria?

— Tortura. O homem para quem seu tio vendeu sua irmã, sabemos que ela foi para um orfanato, mas, no México, tem muitos. Ele é um agiota conhecido por lá, mas meu pai nunca teve contato, então, eu quero lidar com ele pessoalmente. 

— Eu quero ir. 

— Não, você não vai ter contato algum com esse homem. Ele não é um simples agiota, ele fez coisas horríveis com sua irmã, não só com ela, ele abusou de diversas crianças. Por ser conhecido, ele tem uma certa influência, tenho de ser cuidadoso e não dar espaço pra ele conseguir se defender. 

— Vai ser pior se não me levar. 

— Já passei muito pano na sua cabeça, chega. Você não pode ter tudo e fazer o que quiser. Agora deite e durma.

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