⋆ ✧ ˚ Kento Nanami · .

3˖⋆ ✧ ˚ Noritoshi · .

Percorro o olhar minuciosamente pela rua pouco movimentada, em busca de qualquer rosto familiar.
Não encontrando,dou a volta e bato na porta de madeira, que é aberta no primeiro impacto da batida.

- Lembrou que existo?

Mai ironiza, recostada na porta.

- Cale a boca.

Revido,passando por ela sem esperar um convite formal para entrar em sua residência.

Estreitando o espaço entre nós,a pego pela cintura trazendo para junto do meu corpo, ao mesmo tempo que fecha a porta para que tenhamos maior privacidade.

Minhas mãos voam para seu cabelo curto,prendendo os fios entre meus dedos.

Assim que me impuseram a obrigação de ser o próximo chefe do clã,Mai foi vista como uma oportunidade de benefício pela união do clã Kamo e Zenin.
Uma vez que, sua irmã, Maki Zenin, tem aversão a sua própria família e cortou qualquer ligação com seu clã.

A obsessão por sangue e poder,junto com a obrigação de satisfazer os caprichos dos meus pais,me levaram a considerar Mai como uma boa alternativa.
No entanto,sua personalidade me dá certa aversão a qualquer sentimento além de desejo que possa ser desenvolvido entre nós.

- Você tem sorte de ser bonito.

Declara na intenção de me ofender,ao passo que, desliza as mãos pela minha camisa, até encontrar a barra e a levantar, colocando suas mãos diretamente na pele do meu abdômen.

-Meu deus,cale a boca!

Eu a pressiono contra meu corpo.

Posso não ter sentimentos por ela e dúvido que tenha por mim,mas,meu pau sempre funciona quando estamos juntos e sei que pode sentir ele sendo pressionado em sua barriga.
Minhas mãos escorrem por debaixo da sua blusa, encontrando seus seios cobertos pela lingerie.

- Precisamos nos livrar disso.

Beijo seu pescoço ao mesmo tempo que tento tirar a peça de roupa com brutalidade, na ocasião, quebrando algumas linhas de sua costura que segue estralando.

- Seu imbecil, isso é novo!

Reclama com uma expressão furiosa dirigida a mim.

Me afasto sorrindo levemente.

- Volte aqui.

Nossos lábios se chocam com força,ao passo que sua língua procura espaço na minha boca.
Seu toque correndo até minha virilha procurando pelo meu membro enrijecido dentro da calça, que logo é invadida por suas mãos, trazendo-o para fora.
Mai me empurra e caio no sofá, me dando a perfeita visão dela me montando e inclinando sobre mim para ter meus lábios nos seus novamente.

Sentada com uma perna apoiada em cada lado do meu corpo, ela tira a blusa, expondo seus seios redondos e firmes.
Eu os coloco na boca,dando a cada um sua devida atenção.

- Por mais que eu goste da ideia de você ter vindo aqui apenas para me admirar,acho difícil de crer.
Existe algum motivo especial?

Meus dedos acariciam sua entrada procurando umidade e a encontro.
Fricciono seu clitóris em movimentos circulares e ela joga a cabeça para trás com um gemido.

- Quero saber sobre Kento Nanami.

Respondo sua pergunta.

Com a continuidade dos movimentos ela geme um pouco antes de voltar a falar.

- Está procurando no lugar errado.
Só sei o que todo mundo sabe.

Ela se posiciona em mim,deslizando e me entorpecendo com a sensação.

- Você tem os meios.
Se eu procurasse saber qualquer coisa, atrairia atenção.

Mai segue com movimentos contínuos, subindo e descendo.

- Que tipo de informação você procura?

- Quero saber se ele está envolvido com alguém.

Com um olhar confuso sai de mim, vestindo sua roupa enquanto fecho meu zíper.

- Isso é sobre Anrie?
Imagino que você mesmo não tenha interesse na vida romântica dele.

Passo a mão pelo seu rosto, segurando seu queixo e o olhar de desafio que direciona a mim. Mai é sagaz.

- Isso não é da sua conta.

Minhas palavras dão a resposta que ela quer.
Os cantos de sua boca curvando em um sorriso.

- Se quer minha ajuda preciso saber.

Ela não vai desistir.

Mesmo tendo a resposta,Mai quer ouvir de mim a informação completa e preciso saber como me precaver com Anrie.

Não considero a possibilidade que ela tenha mentido para mim quando a questionei sobre o ocorrido.
No entanto, nossos pais já têm planos para ela e não incluem Nanami Kento.
Anrie não sabe sobre isso,e tenho medo da sua reação quando tiver conhecimento. Pior ainda se estiver interessada em alguém.
Tudo que estou fazendo é para poupar danos.

- Nanami a acompanhou tarde da noite outro dia.
Não acho que estejam envolvidos.
Mas, também não quero a possibilidade de que estejam.

Confesso.

- Tudo bem.
Farei isso ao preço de sempre.

Os lábios dela tomam os meus lentamente.

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Ao voltar para casa encontro as luzes acesas e chamo por Anrie,que responde do quarto.

Ouço sua porta bater,seguindo pelo barulho dos passos apressados descendo pela escada de madeira.

Ainda é cedo,por volta de meia-noite.
Ela claramente não tem gostado de passar os dias em casa desde que nossos pais a tiraram da escola Jujutsu. Por isso,tem ficado tanto tempo na rua,o que explica minha surpresa em encontrá-la aqui a essa hora.

Anrie corre em minha direção,jogando os braços em volta do meu pescoço, beijando meu rosto,apenas para deixar seu batom e me irritar.

- Onde estava?

Desdenho de sua pergunta.
Tirando seus braços do enlace em meu pescoço.

- Eu sou o mais velho.
Não devo satisfação a você.

Seu queixo cai e sua boca abre em uma falsa expressão de ofensa.
Tem algo errado.
A tempos eu não a via tão agitada e suas bochechas vermelhas, somado ao fato dela parecer tão animada me causam estranheza.

- Qual o seu problema? Você bebeu?

Puxo seu braço, para que de mais perto possa conferir se existe cheiro de álcool.

- Não, idiota!

O bom humor se foi.
E ela se vira para subir de volta ao seus aposentos.

- Anrie... Imploro cansado
- Desculpa.

- Tá.

Profere desinsteressada, continuando sua caminhada para subir as escadas.