QUATORZE

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Juliana arrumava suas roupas na mala grande que sua mãe havia comprado enquanto ela sentia uma lágrima fujona escorrer pela sua bochecha, pois naquela noite ela já estava começando a organizar todos os seus pertences para que pudesse levar para Po...

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Juliana arrumava suas roupas na mala grande que sua mãe havia comprado enquanto ela sentia uma lágrima fujona escorrer pela sua bochecha, pois naquela noite ela já estava começando a organizar todos os seus pertences para que pudesse levar para Portugal.

A morena dobrava as peças com cuidado, mas na verdade ela estava odiando fazer aquela tarefa, queria estar com as suas amigas se divertindo e não fazendo uma coisa que estava ajudando na separação de todos eles. Depois de organizar todos as roupas que ela não usaria nos próximos dias, Juliana fechou a mala e partiu para os seus pertences pessoais. Seus livros desorganizados estavam sobre a sua cama e caixas e mais caixas estavam empilhadas perto da porta de madeira.

A irmã de Caio deu um suspiro longo olhando para toda aquela bagunça, detestava mudanças e todas as alterações que ela fazia na sua vida. A morena pegou livro por livro e os arrumou cuidadosamente em uma caixa de papelão com marcas de fita durex, mas logo batidas na porta a despertaram do seu devaneio e ela viu as amigas inclinarem as cabeças para dentro do quarto.

— Oi! — Isabella cumprimentou a morena enquanto adentrava de vez no cômodo sendo seguida pelas outras duas amigas. — Viemos te ajudar, fazer um jantar entre amigas e tentar te animar um pouco.

— Não quero me animar. — Juliana retrucou depois de se sentar no espaço que ainda restava na cama cheia de coisas suas. — Não quero ir pra Portugal.

— Não fica assim. — Foi a vez de Débora falar enquanto se ajoelhava na frente da amiga. — Também não queríamos que vocês fossem, mas a vida é assim, mesmo, a gente só te pede que você nunca deixe de ser essa pessoa maravilhosa, que seu sorriso ilumine por onde você passar e que você não deixe ninguém machucar o teu coração lindo.

Juliana sorriu, sempre se sentia bem quando Débora lhe acalentava, a mais velha sempre teve o dom de lhe fazer sentir melhor apenas com suas palavras, sejam elas tranquilizadoras, de ânimo ou até mesmo para lhe dar um sermão, pois até o seu sermão chegava de uma forma amena.

— Vou sentir tanta falta de vocês. — Juliana se viu chorando mais uma vez. — Das suas palavras acalentadoras, Déb, você sempre consegue melhorar meu dia quando eu preciso. Do seu abraço, Dani, tão acolhedor e reconfortante, e da sua companhia, Isa, sempre deixa nossos encontros mais alegres. — A morena enxugou o seu rosto. — Amo vocês, meninas, espero que nossa amizade dure pra sempre.

As Dores e Delícias do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora