CAPÍTULO 1

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21H34

Depois de um longo dia de trabalho, só há uma coisa que quero: banho, comida e cama

Esperei até o semáforo ficar vermelho para atravessar a rua. O tempo frio fez eu abraçar meu corpo.

Coloquei um par de fones de ouvido e reproduzi minha playlist no modo aleatório, e continuei andando com calma. Mas algo estava me incomodando. E isso não é novidade.

E talvez seja apenas paranóia na minha cabeça, mas tenho quase certeza de que estou sendo seguida. Quando saí do trabalho, havia um homem encapuzado parado na frente do escritório. Desde então ele não parou de seguir meus passos. Ou é apenas uma coincidência? Não, isso não acontece.

E não podia entrar em pânico, por isso permaneci neutra. Entrei na rua com pouquíssima luz e absolutamente nenhum movimento. O suspeito continuou a me seguir, acelerando seus passos, e foi aí que comecei a entrar em pânico.

Ele estava quase perto.

Também acelerei o passo, sem ousar olhar para trás.

caramba.

O homem parecia estar se aproximando.

Preciso pedir ajuda.

Ah, merda..

Imediatamente, vi um homem encostado no carro, parecendo distraído.

Quando vi que o cara estava prestes a me alcançar, corri em direção ao cara que estava no carro.

— Oi, amor. Desculpa pela demora — disse antes de beijar o desconhecido. Se passaram um, dois, três, quatro, cinco segundos e eu me distanciei.

Olhei para trás, ao redor e não vi ninguém.

— Bem...olha...desculpa — comecei a falar quando vi que o rosto do rapaz estava com uma expressão confusa — Tinha um homem me seguindo e....
— E você me beijou? — Ele me interrompeu.
— Ah, perdão — eu não sabia o que dizer. — Que vergonha
— Tudo bem — ele riu. — Tinha um homem te seguindo?
— Sim. Eu achei que ele ia me roubar.. não sei. — disse, ainda com o coração um pouco acelerado.
— Ele não ia só te roubar, acredite. Você estava sozinha, e era uma presa fácil para ele. — Ele dizia, parecendo observar a rua. — Sou Jeon Jungkook
— Maya Jackson.

Ele sorriu.

— Você não deveria andar por aí sozinha, Maya. É perigoso. Ninguém deve andar sozinho, ainda mais a noite — disse Jungkook, com os olhos atentos a mim. — Posso te levar ao seu destino?

Disse que sim com a cabeça. Jeon também era um desconhecido, nunca tinha o visto, mas me sentia mais segura com ele.

— Certo — ele sorriu mais uma vez.

Jeon Jungkook

Fiz o gesto para que a garota entrasse e assim ela fez.

Mas antes de eu me atrever a entrar no veículo também, notei algo suspeito. Um homem suspeito.

— Maya, gostaria de perguntar uma coisa — abaixei um pouco para poder visualizar seu rosto. — O homem que estava te seguindo usava roupas pretas?
— Uhum — respondeu ela, brevemente.
— Estava encapuzado?
— Sim
— Ele tinha cerca de 1,70 de altura? — fiz a última pergunta.
— É, mas porq...
— Eu volto em alguns minutos. Não saia do carro, senhorita — impedir que ela terminasse sua fala.

Eu estava desarmado, ou quase desarmado. Havia uma arma no porta-luvas, mas eu não queria assustar a garota mais do que ela estava assustada.

Tirei a faca da bota e atravessei a rua com cautela, mas o homem percebeu o que eu estava fazendo e correu para um beco.

Filho da pu*a

— Você está no meu faro — disse a mim mesmo, dando um sorriso irônico. Continuei a caminhar até virar no beco.

Diminuir os passos, enquanto meus olhos ficavam atentos para qualquer movimento suspeito.

— Pique-esconde é o meu jogo predileto. — disse para que ele escutasse.
— Está me seguindo? — A figura encapuzada surgiu de trás do poste.
— Ué, você estava fazendo a mesma coisa com a garota. — disse, estreitando os olhos. — Achei que estava gostando de ser seguido — ri, debochando.
— Ah, aquela garota bonitinha? — riu — Não é da sua conta — disse com a expressão de "dane-se". — Você não ia fazer absolutamente nada
— Então admite que estava seguindo a minha namorada?
— Verdade — ele disse, parecendo se recordar de algo. — Ela parece ser sua namorada mesmo, já que te beijou. Deveria tomar mais conta dela.

Que desgraçado.

— Ela ia ser uma presa fácil, sabia? — continuou ele.

Quebrei a distância entre nós dois, indo ao encontro dele.

Ele recuou dois passos, tirando um facao das costas.

— Está pensando que eu não sei quem é você, seu mafioso de merda. — Ditou, tentando me afrontar.
— Ah, sabe quem eu sou. Então sabe do que sou capaz.
— Eu não tenho medo de você — disse com a voz vacilando. — Vaza
— Primeiro vou dar o que você merece... — sorri ladino.

Ele deu passos à frente, pronto para me golpear, mas consegui segurar seu braço, acertando a boca do estômago dele com dois murros. E o mesmo caiu de joelhos.

Tomei a faca de sua mão e a joguei, tirando do seu alcance.

— Sabe o que eu ia fazer com sua namoradinha? — ele riu, enquanto se levantava com dificuldade. — Você sabe
— Seu miserável — Desferir quatro socos no rosto dele, arrancando sangue de sua boca.

Ele caiu no chão, desnorteado.

— Infelizmente vou ter que sujar minhas mãos hoje. — apoiei um dos meus joelhos em seu peito, fazendo com que ele ficasse sem ar. — Pessoas como você não merecem viver
— E pessoas como você merecem viver? — disse ele, mesmo com a falta de oxigênio.

Ri, sarcasticamente.

Peguei o canivete que tinha colocado no bolso. Olhei no fundo dos olhos do homem, e então, furei a veia jugular interna dele.

Ele se debateu por alguns segundos até dar seu último suspiro.

****

— Obrigada por me trazer. Não sei nem como te re....
— Não precisa. — a interrompi — Só tenha mais cuidado, pode ser?
— Jungkook, acho que te conheço de algum lugar, mas não estou lembrada — acabei rindo.
— Certeza que não está lembrada? — cruzei os braços. — Meu rosto está em todos os jornais — acrescentei.
— É você — disparou. — Você é aquele...aquele...
— Mafioso? É, sou eu. Só não vale correr.

Os olhos dela arregalaram. Mas em nenhum momento, recuou, como pensei.

— Você não parece ser um homem ruim — disse ela. — Você o matou, não foi?
— Sim — Respondi, e ela faz uma expressão indecifrável.
— Como imaginei. Mas você parece tão inofensivo. — comentou ela.

Ergui a sobrancelha. Soltei uma risada aguda.

— Espero encontrá-la novamente, Srta. Jackson — aproximei, entregando um pedaço de papel com o meu número. — Obrigado pelo beijo surpresa. Me ligue, se precisar de mim

AQUI ESTÁ A O CAPÍTULO 1
(Irei mudar algumas coisas como falei no aviso)

Criminal Choice - JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora