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"sinceramente o probelma é ela, porque essa bunda é brincadeira..."
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─── S/N, point of view.
Eu sinto meu chão estremecer, meu olhos queimarem, mas que porra é essa? Não era a primeira vez que eu via uma puta dando em cima do tuê, mas porra, olha a cara dele de quem tá gostando dessa palhaçada.
Desde que eu acordei eu já havia falado que eu não queria vir pra essa merda de festa, mas ele insistiu e eu vim, só pra não fazer desfeita, pra falar a verdade eu nem sei de quem é essa bosta, mas tô aqui.
Minha vontade é de quebrar tudo, e meter o pé. O Matheus tava sendo um babaca, ele sabia muito bem de todo ciúmes que eu sentia, mas ele sempre era assim, "aí que eu vou tratar ela bem por não sei oq lá", foda-se ela, se eu sou sua mulher, você tem que me tratar bem, não qualquer mulher que você acha que tem que tratar bem.
── Matheus, eu quero ir embora. ── Eu digo no seu ouvido.
── Eu vou ter que ir, obrigada. ── Ele diz pra mulher de cabelos loiros e longos com quem ele tanto conversava.
Nós nos afastamos de todo o barulho da festa, mas ele não havia sacado a merda que tava acontecendo, talvez eu estou sendo meio possessiva? Talvez. Talvez eu estou sendo meio dramática? Talvez.
── Não vai falar nada? ── Eu digo.
── Sobre o que, gata? ── Eu odeio quando ele faz essa cara de sonso.
── Nada, Matheus, nada. ── Eu digo entrando no carro, ele entra e começa a dirigir, em direção a nossa casa.
Nós chegamos em casa, eu subo as escadas e vou para o quarto, tiro a roupa, maquiagem e tudo que me incomodava no momento, tomo um banho, coloco uma roupa confortável e desço as escadas, me sento no sofá.
── Vida, por que cê' tá assim? ── Ele diz com uma expressão aparentemente, chateado. ── Sabe que pode falar comigo, né?
── Sabe por que, Matheus? Por que você fica dando ousadia pra essas piranhas aí, e eu não suporto isso, ainda mais quando você se faz se sonso e fica perguntando o que fez. ── No mesmo momento que eu falo parece que um peso sai de mim.
