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"o segredo do vagabundo é ter a bitch do lado..."
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──── S/N, point of view.
Aparentemente hoje seria um dia perfeito, meu amorzinho estava a caminho daqui, o dia estava chuvoso demais, desde que começou a chover não parou mais, e não tem nada melhor do que ficar com ele num dia chuvoso.
Eu estava na cozinha, quando escuto o som da campainha ecoar pela casa que estava em silêncio, eu vou em direção a porta alegremente, pois já sabia que era quem eu tanto esperava.
Eu abro a porta e vejo ele com os cachinhos molhados, escorridos pela testa, tadinho. Ele havia vindo de carro, mas como ele tinha parado o carro na porta de casa, pegou um pouquinho de chuva até eu abrir a porta. Ele ficava tão lindinho assim.
── Amor! ── Eu digo abraçando ele, mesmo molhado.
── Oi, minha linda, eu tô todo molhado. ── Eu fingo não me importar e deixo um selar em seus lábios.
── Pode ir la em cima se trocar, deve ter alguma roupa sua aqui. ── Eu digo, ele concorda com a cabeça e sobre as escadas, indo para o quarto.
Enquanto ele se trocava eu arrumava as coisas que eu estava preparando para assistirmos um filme. Ele desce as escadas sorrindente.
── Cê' fica tão linda quando tá concentrada... ── Ele diz se aproximando de mim e deixando um beijinho na minha bochecha. Merda, a cada dia que se passava eu me apaixonava cada vez por ele.
Eu sinto minhas bochechas queimarem, mesmo após muito tempo juntos, a timidez ainda vive em mim, mas não tanto como antes. Eu termino de arrumar as coisas, ele me ajuda a levar tudo pro sofá, em frente a televisão enorme que havia no cômodo.
Eu me sento no sofá e ele se senta ao meu lado, abraçando minha cintura.
── Qual vai ser o filme? ── Ele pergunta ligando a televisão.
── Escolhe um ai, vida. ── Eu digo me ajeitando no sofá.
── A fuga das galinhas? ── Ele diz e eu sorrio. ── É sério, amor, vou pôr esse. ── Ele diz dando play no filme. ── Vê se não dorme, tá?
Eu concordo com a cabeça e encosto a mesma em seu ombro, ficando completamente confortável.
E assim nós ficamos pelo resto da tarde, até a noite, assistindo filmes bobos que ele escolheu, mas o que importa era a sua companhia, que me confortava, fazia com que eu me sentisse em casa. Para ser bem sincera, eu nem me lembro a última vez que eu fiquei acordada assistindo um filme com ele, parece que está ao lado dele me deixava tão confortável, tão calma, que me dava sono. Entao eu acabei dormindo outra vez.
Eu acordo com uma voz suave em meu ouvido.
── Amor, vamo' deitar na cama, vem. ── Sua voz soava como uma canção de ninar.
Eu me levanto meio sonolenta e vou para o quarto, ele também vai. Nós dormirmos juntos, como de costume, abraçados. Eu amava cada segundo com ele, até mesmo na hora de dormir.
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525 PALAVRAS.
Ai gente, amei esse.
Se tiver algum erro, me perdoem, prometo melhorar!
