Clarena - Uma paixão sem freios

Lar

Olá leitores! Primeiramente quero dizer que agradeço muito por todos os comentários e estrelinhas em cada capítulo, por lerem a fic  e confiarem na minha escrita, isso é muito especial para mim, de verdade. Aqui temos o último capítulo dessa história Clarena, me contem o que acharam e boa leitura!

Pov Narrador

O tempo passava cada vez mais depressa fazendo com que Helena se encaminhasse para o último mês de gestação, sua barriga estava enorme contribuindo para a mulher se sentir cada vez mais pesada. Clara estava adorando cuidar da esposa, todas as noites penteava seus cabelos, massageava seus pés e depois todo o restante de seu corpo, Helena estava amando ser mimada daquela forma. O quarto da filha do casal já estava pronto e todas as coisas necessárias que levariam para a maternidade quando o dia do nascimento chegasse.

Era de noite e Helena tinha acabado de tomar um banho relaxante, seus cabelos estavam presos em um coque despojado e ela vestia apenas uma camisa larga de Clara e uma calcinha de renda confortável por baixo, na reta final da gravidez ela sentia um misto de medo e ansiedade, queria ter sua filha em seus braços e daria o melhor de si para isso ao mesmo tempo que era muita responsabilidade. Clara a viu se sentar na cama soltando o coque de seus cabelos e se aproximou da mulher devagar.

- Você está tão cheirosa.. - Clara sussurra no ouvido de Helena ao passar seu nariz pelo pescoço da mulher inalando seu cheiro, a personal suspira se rendendo aos carinhos da esposa que já lhe beijava apaixonadamente na boca enquanto tocava seus seios com cuidado. Clara tira peça por peça que cobria o corpo da amada, a deita na cama de lado, de frente para si por conta da  barriga e segue acariciando todo o seu corpo com seus beijos molhados sendo agraciada com seus gemidos manhosos que ficaram cada vez mais altos quando a mais velha encaixou uma das pernas da personal em sua cintura tendo mais acesso a seu sexo. Clara a excitava passando seus dedos ali e massageando lentamente seu ponto de prazer, ao sentir a mulher completamente molhada escorregou dois dedos dentro da intimidade dela estocando devagar enquanto trocavam um beijo intenso, os movimentos aceleravam conforme os pedidos de Helena, em nenhum momento Clara deixou de dar atenção ao seu clitóris o que a fez chegar em um orgasmo forte.

Depois de um tempo fazendo um carinho terno em Helena, Clara percebeu que ela havia dormido e logo pegou no sono também até que na madrugada sentiu que algo estava errado pois Helena se mexia muito na cama, ela ligou o abajur que ficava na mesinha de cabeceira e perguntou o que estava acontecendo.

- Não sei o que é, mas não consigo dormir, tá doendo muito - Helena praticamente gritava e se contorcia de dor deixando Clara desesperada.

- Calma, respira igual a médica ensinou que eu vou pegar tudo pra gente ir pro hospital tá? Aguenta firme por favor - Clara fala e logo veste a primeira roupa que vê pela frente, ajuda Helena a se vestir também e pega as bolsas com os itens necessários pós parto, ela nunca foi tão rápida na vida. Durante todo o caminho para o hospital, Clara ajudava Helena a respirar enquanto a personal fazia caretas de dor, as contrações estavam mais fortes ainda quando elas finalmente chegaram, Helena foi logo encaminhada para a sala de parto e com poucos minutos caminhando e respirando a bolsa estorou. Durante o parto, Clara estava ali segurando a mão de Helena enquanto ela se esforçava na missão de trazer a pequena ao mundo, a personal gritava e suava, era uma cena dolorosa mas quando elas ouviram o chorinho de bebê o peito de ambas encheu de felicidade.

- Seja bem - vinda Luz! - Helena pronunciou essas palavras emocionada fazendo Clara lhe olhar com os olhos marejados.

- Que nome lindo Helena! Seja muito bem - vinda, nossa Luz!

Depois de limparem a bebê e cortarem o cordão umbilical a colocaram no colo de Helena novamente para amamentar - la, Clara observava a cena linda diante de si ainda boba, a neném mamava com uma das mãozinhas segurando o dedo indicador de Helena, até que algo em sua mente a faz lembrar que na correria não deu tempo de ligar para Rafael e nem para os avós de Luz então ela sai do quarto em que sua esposa e filha estavam apenas para fazer isso. Quando retornou a bebezinha já havia acabado de mamar e arrotado, pediu para pegar - la no colo e assim o fez, admirava cada tracinho da filha que apesar de não ter sido gerada de uma forma convencional lembrava muito dela e de Helena.

Nos dois dias que ficaram no hospital até ter alta receberam visitas de seus familiares que babaram na nova integrante da família e levaram presentes também. Após vários exames receberam alta, a neném foi registrada como Luz Albuquerque Weinberg e elas puderam ir pra casa, Clara tinha tirado uma licença para estar junto de Helena no que fosse preciso naqueles primeiros meses. O sono se tornou raro em casa, o dia e a noite delas se resumiam em cuidar da filha, e elas faziam isso com todo o prazer do mundo embora cansasse demais. Embora estivessem exaustas, sentiam uma enorme satisfação de estarem cuidando daquela criança que era fruto de uma história de amor muito bonita. De uma paixão intensa, admiração mútua e genuína surgiu um amor verdadeiro e puro que agora transcendia em forma de ser humano, além de construírem uma relação linda, sincera, construíram também uma família linda com todas as pessoas que mais amavam no mundo e o mais importante, construíram um lar.

" Lar não se trata de um lugar e sim de pessoas" - Once Upon a Time.

E chegamos ao fim 🥹.