Se Permita Sentir - Lee Félix

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Posto de gasolina. 09:47.

Chaerin acaba de chegar no posto , onde se encontra com Félix para falar sobre as mudanças.

- Bom dia Srta. Choe. - Félix se aproxima da mesma.

- Bom dia Sr. Lee.

- Como passou a noite?

- Diria que foi... Nostálgica. - Ela sorri.

- Está bastante sorridente mesmo.

- Enfim... Viemos aqui para falar sobre as mudanças do posto, não para fofocar.

- Tem razão. Os engenheiros chegam daqui a pouco para desenhar a planta.

- Então... Pensei da porta da loja de conveniência ser um vidro temperado, daquele mais azulado.

- Muito bom, também pensei em nosso posto ser diferente, que tal a logo ser preta da fonte branca com led.

- Perfeito, por ser um posto de gasolina seria algo diferente, chama a atenção.

- Podemos colocar um lava- rápido ali e do lado a troca de óleo.

- Maravilha. Conheço uma moça que vende bolo com sorvete e uns sabores diferentes, é muito bom e faz sucesso, nunca vi nenhuma loja dela por esses lados. Podemos investir e abrir uma aqui.

- Vamos ver isso, mas aí tenho que aprovar primeiro.

- Até pago para você se quiser, não sabe o que tá perdendo.

Eles conversam sobre mais coisas que querem fazer até o grupo de arquitetos e engenheiros chegarem. Eles falam como querem tudo, e já dava para imaginar como ficaria.

- Caramba... É algo bem diferente dos postos que construímos, mas achei inovador. - Uma engenheira fala.

- Mas é isso que queremos, tantas coisas diferentes que gastem uma fortuna aqui.   - Félix diz.

- Uma boa sorte para vocês. Bom vamos levar a planta e providenciar os materiais, amanhã estamos devolta para começar o trabalho.

Os engenheiros vão embora, Chaerin se despede de Félix dizendo que precisava ir a algum lugar e eles poderiam se encontrar mais tarde para ele provar o bolo.

Ela dirige até parque que era um pouco mais vazio. Ela entra e vai andando até um banco que dava de frente a um grande lago.

Chaerin se senta no banco e respira fundo.

Ela usava um terno cinza escuro, na parte de baixo do blazer uma camisa branca, nos pés um salto preto verniz de plataforma e o cabelo solto com ondas leves.

Uma pessoa se senta ao lado de Chaerin.

- Bom dia Srta. Chaerin.

- Vamos pular essa parte antes que alguém te veja aqui.

- Certo.

- Fiz a denuncia, dois policiais foram lá, mas ao que parece não conseguiram tirar nada delas, eu estava escutando enquanto saíam. Estão tão loucos para pegar ela quanto você. Vão pedir um mandato para olhar a conta bancária, e querem achar uma brecha para outros crimes.

- Muito obrigada, agora só preciso que fique de olho no que acontece e va me avisando sempre.

- Estou com medo de no fim ficar desempregado, e você está só me enganando.

- Não sou como a Hyuna, Hyeongjun... Terá um bom emprego na minha empresa quando tudo isso acabar.

Hyeongjun sorri fechado e Chaerin retribui.