Você seria capaz de abandonar sua vida para ajudar uma pessoa que nem conhece?
Em meio aos desafios de sua vida universitária e pessoal, Beatrice se depara com uma reviravolta inimaginável: uma cópia exata dela mesma, em um beco, implorando por ajud...
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Chegando na imensa sala, entrei chamando pelo meu professor que no momento estava desaparecido. Giro meu olhar para os arredores e noto que não havia ninguém pela biblioteca. Assim dei algumas voltas pelo local olhando os livros, e vendo se vejo o Sr. Roger, mas nada novamente.
- Sr. Roger? - Chamei caminhando olhando entre as estantes, quando avistei o corredor longo e bem escuro, com uma unica pequena luz ao final do corredor. E este corredor no qual vejo diante de meus olhos é bem no fim da biblioteca, e escondido.
Sempre tive medo de olhar para ele. Como também não somente o Sr. Roger me avisou de jamais entrar lá, mas todos diziam o mesmo. Por 2 anos fiquei nessa curiosidade angustiante. Mas nunca fui contra ao que eles avisavam. Diziam sobre a aura negativa que ele emanava, uma aura capaz de deixar as pessoas doentes. Eram o que diziam.
Ignorei a presença daquele lugar, que sempre a qualquer momento vinha um vento extremamente gelado. Olhei os livros nas estantes quando senti novamente um vento gelado vindo do corredor, ao virar meu rosto para a direção que ele estava notei um vulto de uma pessoa passando bem no final do corredor. Voltei a olhar atentamente dessa vez sentindo um frio imenso na barriga.
Sr. Roger?
A Curiosidade me dominou, mas eu sentia uma aura esquisita, porém, minha curiosidade ganhava, eu queria saber o que exatamente era aquilo. Eu estou com medo, mas algo em mim, me sufoca, como um arrependimento. Vivo trancada neste lugar, e nem mesmo ousei tentar ser curiosa. Para de ficar com medo Beatrice, você é mais durona que isso. - Repeti para mim mesma.
Entrei no corredor no final da biblioteca, bem escondido. Estava escuro. Peguei uma luminária ao lado e caminhei um pouco por aquele lugar frio. Sentia uma aura estranha nesse lugar, não sabia exatamente o que era, mas com certeza não me fazia ficar bem, continuei seguindo em frente com a visão aos poucos ficando embaçada. Segurei meu rosto, logo esfreguei os olhos meio arrependida. Quando uma enorme dor de cabeça tomou conta de mim. Continuei segurando meu rosto, e aos poucos eu seguia, mas a cada passo que eu dava, estranhamente a dor se intensificava, ignorei seguinte meu caminho, até a dor afetar cada vez meus olhos deixando minha vista completamente embaçada.
Por que eu estou sentindo tanta dor?
Enquanto grunhia, continuei andando atravessando aquele lugar. Mas ainda sentia uma enorme vontade de desisti e retornar. Eu estava ansiosa para saber quem era aquela pessoa do outro lado. Mas não dava, a dor de cabeça se intensificou tanto ao ponto de eu não ter mais forças para me mover, caí contra o chão, então escutei a voz de alguém em meus ouvidos.
Me ajude! Fique no meu lugar! Proteja todos, proteja Elliot! Não cometa os mesmos erros que eu cometi!
Gritei segurando a cabeça. Beatryce! Saia da minha cabeça! Meu corpo começou a estalar. Dói, dói muito. Começo a grunhir contra a parede que estou encostada e ao mesmo tempo arrependida de ter ouvido minha curiosidade. Gritei alto. Quando senti minhas costas estralarem. Então me arrastei para voltar para a biblioteca fora do corredor, mas eu não conseguia sair do lugar, estou sem forças.
