Você seria capaz de abandonar sua vida para ajudar uma pessoa que nem conhece?
Em meio aos desafios de sua vida universitária e pessoal, Beatrice se depara com uma reviravolta inimaginável: uma cópia exata dela mesma, em um beco, implorando por ajud...
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Ainda confusa comecei a arrumar minhas coisas e esperei Lucina arrumar as delas e quando seguimos indo até a porta, o professor chamou minha atenção me fazendo olhar para trás. Isso... aconteceu, no meu sonho. Olhei para Lucina, então olhei para o professor, e novamente para Lucina, até voltar a visão para o professor novamente. Meus pés batiam no chão de nervosismo e logo levei minha mão até a boca mordendo a unha do meu polegar, eu não estava aguentando. Agarrei o braço de Lucina rapidamente passando pelo professor.
- Ei, Beatrice, espera! - Lucina falou confusa.
- Sinto muito professor, conversaremos depois. - Falo rapidamente.
- Mas Srta. Yoko, será coisa rápida.
- Sinto muito, Lucina não se sente bem, até a próxima aula.
Saímos rapidamente da sala passando pelos corredores
- Beatrice, o que tá fazendo? - Lucina questionou, confusa e surpresa ao mesmo tempo então olhei para ela.
- Vamos, só preciso sair daqui.
Lucina se sentiu mais confusa ainda.
- Me solta! - Ela gritou.
Puxei Lucina pelo pulso enquanto ela gritava para eu solta-la, enquanto íamos até a saída da faculdade, quando a mesma se afastou de mim irritada e confusa ao mesmo tempo.
- Beatrice, que merda foi aquela!? - Ela vociferou, com falta de ar.
- Aquilo, aconteceu! - Respondi, sentindo minha vista embaçar pelo nervosismo. - Eu sonhei com aquilo antes de você me acordar, ou eu vivi aquilo, eu não sei!
- Beatrice, você tá bem? Espera, o que eu estou perguntando? Você com certeza não tá bem! - Lucina arregalou os olhos ainda se sentindo confusa, enquanto eu tentava por em palavras o que me aconteceu.
Suspirei.
- Eu sonhei com o professor se confessando para mim, e eu recusei ele, depois fui para minha casa e encontrei aquela cobra da minha tia que me maltratou junto com uns capangas, eu lutei e matei os caras que ela contratou quando do nada meu corpo começou a pegar fogo e...
Olhei para lucina que parecia horrorizada com a minha historia sem sentido, e eu sabia que se continuasse ela ia pensar que eu enlouqueci de vez. Coloquei minhas mãos na cintura me movendo pro lado e pro outro sem saber o que fazer. Eu não sabia se aquilo de fato foi um sonho ou não, mas eu não queria ir para casa. Então me recordei do beco, lembro de ele brilhar enquanto eu passava indo para casa no sonho.
- É acho que enlouqueci de vez. - Disfarcei, mexendo no cabelo enquanto olhava para ela.
Lucina suspirou ainda confusa tocando em meus ombros.
- Acho melhor eu te levar para casa, talvez seja o estresse da aula. - Lucina puxou meu braço indo pelo caminho que levava na direção da minha casa.
