Capítulo 59: Tal mestre, tal aprendiz

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Tal mestre, tal aprendiz

*Nota: Não deu pra finalizar todos os painéis :(

A chuva caía intensamente do lado de fora, raios iluminavam todo o céu, e os trovões cantavam em uma forte batida sobre o solo. Assustado com o temporal, o pequeno Uno se escondia entre os braços do velho Ryuma, que tentava o acalmar.

Ryuma: Não precisa se preocupar...é só uma chuva como as outras. Aqui dentro, ela não vai te fazer nenhum mal, e também, quando ela se for, vai poder sair com um lindo sol lá fora.

Passou-se o dia, e a noite havia chegado, contudo, a chuva se manteve. O medo de Uno tornou-se irritação.

Uno: Ela não vai parar? Eu queria ir lá fora, aqui dentro é chato!

Ryuma: Deve ser uma daquelas longas, e mesmo que acabasse agora...já está quase na hora de você ir dormir.

Uno: Chato! - Em meio a tantos pensamentos entediados, teve uma ideia, correndo direto para o seu quarto no segundo andar.

Ryuma: Uh?

Quando voltou, trouxe diversos pisca-piscas e lençóis, tentando levar as cadeiras junto, mas não tinha força para isso. Ryuma vendo isso, tentou entrar na brincadeira, pegando elas, e trazendo para perto do sofá, desligando as luzes da sala, deixando apenas o fraco brilho dos pisca-piscas e da televisão.

Uno pega sua lanterna, e começa a iluminar a escuridão, até que em dado momento, encontrou uma figura assustadora no fundo da sala, que vinha em suas direções.

Ryuma: Um pedaço de papel...com um desenho feio? - Ele pensou ao ver, mas ainda queria deixar o pequeno Uno feliz, então fingiu ser um real monstro - Hum...essa não...um terrível monstro está vindo para cá...aaa.

Uno: Não se preocupe, pois eu já sei o que fazer - Sacando uma arma de fogo, assustando o velho general - Engole essa! - Disparando um projétil feito de uma gosma hyper pegajosa, acertando o monstro de papel em cheio - Na mosca, haha!

Ryuma: De onde você tirou isso? Não me lembro de nenhuma arma do Viny ter balas desse tipo.

Uno: Ah, fui eu que fiz, essa é a mesma arma que eu peguei daquele soldado naquele dia que a gente se conheceu, daí eu guardei, e fiz umas modificações. Se liga - Girando um tipo de roda entre o gatilho, disparou outra vez, mas dessa vez, um projétil vermelho foi lançado, e assim que tocou na parede, uma pequena explosão ocorreu, destruindo um pouco do cimento - Esse eu fiz com um fio da sua barba, por alguma razão, seu corpo é lotado de energia. Tu é basicamente uma bateria ambulante, hehe..

Ryuma: De onde você tirou um pedaço da minha barba?

Uno: Sempre que tu se coça, começa a chover cabelo. Olha o sofá por exemplo - Centenas de fios estavam sobre o acolchoado.

Ryuma: Tá aí algo que nunca prestei atenção.

Uno: Eu quero me aprimorar ao máximo do nível, mesmo que seja por armas. Pra quem sabe um dia...eu ser tão forte quanto você, hehe.

Ryuma: Hum... - Olhando para o rosto do pequeno Uno por alguns instantes, naquela época, ainda não sabia explicar esse sentimento com certeza, mas, toda vez que o via, sentia algo crescendo em seu coração de pedra, uma emoção que havia sentido apenas uma única vez na vida. Dando um sorriso, colocou sua enorme mão sobre a cabeça de Uno - Você já é forte, garoto, só precisa aprender a usar ela à sua maneira. Com esse seu cérebro avançado, tenho certeza que vai conseguir isso rápido.

Uno: Brigado, eu prometo que vou dar o meu melhor para te orgulhar como o melhor aprendiz. Quando eu estiver no topo, e geral tiver olhando para mim, saberão que eu...Uno, o navegante estelar, só consegui tudo isso graças ao melhor mestre barra professor, o grande general...

Banimento Final - Ato1 (Em reformas)Onde histórias criam vida. Descubra agora