After Separation - Versão Sariette [Intersexual]

Capítulo 26

N/A: Salve, salve, meus amores!

Bora para atualização.

Boa leitura

Obs: Acho que vocês não irão curtir tanto o capítulo e querer a minha cabeça, mas simbora 😁😁😁 gosto assim mesmo

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Eu, eu, eu
Eu nunca tive a intenção de te magoar
É só algo que eu faço
Acho que essa não é uma boa desculpa

E ela vai me odiar pra sempre
Não importa o que eu diga
E não há dúvidas
O amor acabou

(Always Hate Me - James Blunt)

***

Munique, Alemanha

Andando de um lado a outro do meu escritório da Care, eu mais pareço uma fera enjaulada à espera do retorno da ligação de Carla.

Há pouco mais de meia hora, soube de uma tentativa de atentado em uma estação de ônibus no centro de Nova York. Meu coração entrou em desespero quando li a notícia em um portal de jornal on-line. Havia sido em uma estação a qual eu sei que é a mesma que Juliette desce todo dia.

No mesmo instante peguei o celular e comecei a ligar desesperadamente para o número dela. Foda-se que ela "pediu" para eu não entrar mais em contato com ela. Mas meu desespero era maior do que a minha vontade de cumprir a porra da promessa que lhe fiz. Não ficaria sossegada enquanto não ouvisse sua voz, ainda que fosse para me xingar ou mandar à merda por estar lhe incomodando outra vez. Mas eu precisava ter a certeza de que ela estava bem para acalmar as batidas do meu coração aflito.

O problema foi que ela não estava atendendo. A verdade é que o celular sequer chamava. Com isso meu desespero só triplicou. Porém a vaga ideia de que talvez Juliette tenha me bloqueado, me deu uma luz de esperança de que, nada de ruim tenha lhe acontecido.

Até penso em ligar direto para o trabalho dela e falar com seu assistente um tanto quanto espalhafatoso, mas aí daria muito na cara e eu não queria que ela soubesse que sei de seu novo emprego, quanto mais que tenho o telefone de lá. Então meu único recurso foi ligar para Carla e pedir a ela se conseguia entrar em contato com a Ju. E nisso, já tinha mais de dez minutos que estava em uma espera agoniante.

- Porra, Carla! Liga! - soco a mesa em agonia.

O telefone de mesa toca e minha raiva cresce com a nova perturbação da secretária.

- O que foi agora, Elfriede? - pergunto em alemão.

- Desculpe, senhora. Mas a diretoria quer saber se ainda vai demorar para se juntar a eles e iniciarem a reunião.