Capítulo 29

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N/A: N/A: Salve, salve, meus amores.

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Nova York...

Natal!

Tempo de renovação e esperança, de sentimentos de fechamento e início de ciclos.

Mesmo com as desilusões sofridas da metade do ano para cá, não perdi o encanto pela data festiva. É bem verdade, que posso não estar lá nada animada para a ocasião, apesar de ser meu primeiro natal na casa nova, mas na vida tudo se renova. Dores perdem a sua força e o amor renasce, porque no Natal é tempo de alegria, mas acima de tudo de reflexão. De analisar o caminho que estamos trilhando e verificar se não é hora de mudar, de escolher novos horizontes e abandonar tudo que nos prende e nos impede de ir adiante, deixando para trás as bagagens que apenas nos atrapalham nessa jornada. De que problemas passarão e que as adversidades do hoje, só irão nos derrotar, se assim, permitirmos.

De descobrir a força que sempre houve dentro de cada um de nós e usá-la para vencer as tormentas que se apresentarem. De ter ousadia e trilhar novos caminhos, de cuidar das próprias asas e descobrir que se é capaz de voar, desde que se acredite no seu próprio potencial. De esquecer o que não deu certo e batalhar por novos ideais, de levantar, sacudir a poeira e prosseguir. E, acima de tudo, confiar que sempre teremos uma nova oportunidade, que o fim não existe e tudo na vida se renova.

Olhando para trás meu ano foi uma montanha russa de acontecimentos intensos e adversos, principalmente da metade para cá. E, talvez, só talvez, seja hora de se deixar ser inundada pelo espírito natalino e colocar na prática todas essas reflexões, mais precisamente a que diz "perdoar e deixar as bagagens ruins para trás".

Mas, para falar a verdade, isto ainda é difícil para mim. A mágoa e o ódio estão fortes o bastante para me impedir de evoluir a este ponto, de perdoar quem me machucou. Sei que os sentimentos de raiva e ódio só adoecem o meu espírito e até o meu físico, contudo, no momento não consigo mudar isto ainda.

Quem sabe futuramente!

Quem sabe muito futuramente, Sarah se torne tão insignificante para mim que, eu não consiga sentir absolutamente nada por ela. Nem mesmo a raiva que hoje ainda habita dentro mim.

Quem sabe futuramente tudo que hoje dói, não doa mais. Este é o meu desejo de Natal, se assim posso chamar e o qual repito mentalmente enquanto me encontro parada diante do espelho checando uma última vez meu visual: cabelos soltos e escovados, com ondulações nas pontas e maquiagem bem feita; um justo vestido midi vermelho de alças finas, tecido grosso e que modela o corpo muito bem, marcando a minha barriga que já começa a ficar mais aparente em roupas coladas como esta.

Muito em breve terei que revelar sobre a gravidez no trabalho, porque já ficará difícil esconder o pequeno volume arredondado da minha barriga.

Me impressiona como cresce rápido. Assim como cresce de forma vertiginosa meu amor por este ser que ainda nem sequer vi, mas por quem já sou capaz de dar a vida sem pensar duas vezes.

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⏰ Última atualização: Oct 19 ⏰

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