Capítulo 17

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N/A: Salve, salve, meu amores! Desculpa a demora, mas as coisas estão puxadas por aqui.

Feriadão bora lá para mais um capítulo pelos olhos da Sarah.

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- Poxa, você nem elogiou minha produção para o nosso casamento, querida.

Me viro no susto ao ouvir a voz de Anitta sussurrada bem próxima a minha orelha.

Após o discurso, eu fiz uma social pela sala e depois dei um jeito de fugir um pouco para o lado de fora da casa, pois já me sentia sufocar lá dentro. Ficar sustentando um personagem estava sendo massacrante. Sorrir quando não se tem vontade é cansativo. Minha vontade era mandar a maioria daquela gente ir à merda, principalmente Anitta e meu primo que pareciam empenhados em testar a minha paciência em público àquela noite.

- E nem vou elogiar. - resmungo após encara-la de cima abaixo rapidamente em seu longo branco estilo tomara que caia, para em seguida voltar a encarar o jardim a frente de casa, que ganhou uma repaginada uns dias antes de Abadia morrer, segundo soube.

A iluminação do jardim em tom amarelado realça as plantas, destacando melhor as cores e criando um efeito mais real no espaço, sem contar que ficou lindo. A responsável pela repaginada ali foi uma paisagista amiga de Anitta, que ela indicou a Abadia na época. Devo reconhecer que a profissional fez um belo trabalho. Ficou de muito bom gosto aquilo ali, especialmente, à noite.

- Nossa! Quanta hostilidade, querida. Lembra que você tem que me tratar bem. É, uma cláusula do nosso contrato.

Respiro bem fundo antes de virar o copo com o restante do uísque. Já nem sei mais quantos copos tomei, parei de contar no terceiro. Em seguida me coloco de frente para Anitta, que exibe um sorriso triunfante.

- O contrato diz para tratá-la bem na frente de terceiros. - a recordo de modo pausado enquanto busco controle para conter a minha fúria por aquela mulher. - No momento estamos só você e eu aqui. Portanto, te trato como merece. E não me enche a paciência!... Você já está me testando demais para uma noite só, Anitta.

- Acho que você está bebendo demais.

Ela ri na minha cara.

- Então cuidado e pare de me aborrecer. Ou do contrário... acabo não resistindo e saindo do personagem uma hora, esposinha. Aí, adeus farsa, casamento e tudo mais.

O sorriso em sua cara evapora que nem fumaça.

- Você não teria coragem. - ela me encara séria. - Tem muito a perder.

Balanço a cabeça de leve em concordância.

- Realmente tenho, só que não me subestime. Ou vai... Querer pagar pra vê?

After Separation - Versão Sariette [Intersexual] Onde histórias criam vida. Descubra agora