Pedido

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Isabella andava para lá e para cá, sozinha em seu quarto enquanto estava com os pensamentos a mil.

Tudo parecia um show de horrores a consumindo, de certa forma ela tinha medo de receber uma notícia horrível sobre o estado de Charles.

Os vampiros que ela mandou vigiar ele estavam demorando muito, ela já estava ficando doida de desespero, querendo arrancar um dos braços dos vampiros pela demora.

A vampira começou a morder a ponta das unhas nervosa, e então, abriu a porta do seu quarto e a fechou com violência, descendo os pequenos degraus já se deparando com os três vampiros.

Eles estavam tensos, mesmo que não pudesse ler as suas distorcidas mentes, ela conseguia sentir.

— E então? — ela perguntou, cruzando os braços.

— As notícias não são boas, senhora — falou um dos vampiros, encarando-a.

— Digam logo antes que eu arranque a cabeça de vocês! — ela vociferou.

Os vampiros se entreolharam.

— A situação dele não está muito boa, piorou nos últimos dias pelo o que ouvimos — contou — E, ouvimos ele ficar gritando o seu nome enquanto era levado para uma sala...

Isabella abaixou o seu olhar, mordendo os lábios com força deixando que saisse sangue.

Ela apenas acenou com a cabeça, e os três vampiros saíram dali, a vampira cerrou os punhos, atraindo a atenção de Félix que passava por ali, com o seu olhar zombadeiro e egocêntrico.

— Olha só quem está aqui — ele disse, com um risinho — O que faz aqui uma hora dessas?

— Te pergunto a mesma coisa — Isabella se virou.

— Só estava de passagem por aí — colocou as mãos para trás enquanto caminhava até ela — Deve ser difícil ter se tornado uma vampira e não poder ver mais os familiares, não é?

— Definitivamente isso não é da sua conta! — cruzou os braços novamente, irritada.

— Somos uma família, não precisa esconder as coisas para os seus irmãos, né? — ele riu levemente — Isso é ser muito hipócrita.

— Você sabe o significado dessa palavra por acaso? — ela deu um passo a frente, na defensiva.

Félix segurou o riso enquanto se sentou em cima de uma estátua.

— Tenho cara de professor de português agora? — cruzou os braços também.

— Deixa de ser irritante — ela começou a andar em direção ao corredor.

Isabella só escutou a risadinha dele, a mesma tinha uma voltar imensa de arrancar os próprios cabelos quando Félix estava perto, ele era traiçoeiro, e além do mais, fofoqueiro.

A mesma andou até uma sala escura, Caius estava vendo alguns livros, Marcus e Aro analisando algumas imagens espalhadas na mesa enorme de pedra.

A vampira se aproximou cautelosamente sendo encarada por Caius desde que entrou.

— Quero ver o meu pai em Forks — ela disse em disparada, Aro elevou seus olhos e fechou o livro que bateu com força, talvez por querer.

— Por que querida? — a forma que a voz dele soava como um cara abusivo e protetor era imensa, penetrava na mente feito veneno.

— Pedi para alguns vampiros verem o estado dele, e disseram que é grave, fora que foi me dito que ele ficou gritando o meu nome pelo hospital — contou.

Crepúsculo - Lua VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora