Cullen's

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Isabella arqueou as sombrancelhas indrecula. Quem era Edward? Ela pensava. Memorias de sua vida humana tentavam vim, mas eram impedidas de passar.

Conseguia ver um campo com alguns flores roxas, e estava sentada a o lado de alguém, mas não conseguia ver quem era.

— Quem é Edward ? — Isabella retirou suas mãos das dele.

— Um ser desagradavel que abandonou você. — Aro disse sem sentir " remorso ".

— Abandonou? — Repetiu. — Como assim? — Não havia compreendido aquelas palavras.

— É simples. Ele te abandonou.  O que não entendeu? — Félix apareceu sentado em cima de uma estatua com um sorriso debochado.

Ela ficou calada, imovel. Processando aquelas palavras que pareciam perfurar o seu coração.

— Por que ficou calada de repente? — Félix continuou a dizer, estava mais para uma provocação. — A verdade é nua e crua.

— Pode ser nua e crua. — Isabella levantou a voz. — Mas eu preciso saber dos detalhes já que a minha vida humana foi deixada para trás. — Argumenta.

— Ele simplesmente abandonou você na floresta, o que quer saber mais? Dos diálogos? O cenario? — Félix estava grosso demais, poderia ser impedido de falar naquele tom de voz arrancado-lhe a cabeça.

— Apesar dos seus insultos, Félix. Saiba que eu não vou abaixar a minha cabeça pra você! — Ela ergue o queixo o desafiando.

— Desde quando eu estou lhe insultando? — Ele cruzou os braços.

— Félix! — A voz de Caius chamou a atenção dele. — Chega! Não quer sair com a cabeça separada do corpo, não é? — Aquilo poderia ter saido de forma ameaçadora.

Félix ficou calado emburrado em seu canto. Aro veio andando até ela com um sorriso indecifravél.

— Não ligue para ele, querida. — Acaricia as mãos dela. — Ele é meio desagradavel as vezes, mas entenda, todos são. — Abriu um sorriso psicótico.

— Seres desagradaveis existem por todo lugar, o jeito de lidar com eles é sendo cem vezes pior. — Isabella responde nervosa.

— Venha comigo, pequena. — Aro a chama.

A vampira o seguiu sem exitar, a raiva a consumia por completo, não que isso a deixasse violenta, apesar de nunca ter testado a raiva em forma de poder. Seria desvatador, pensava.

Aro a levava em um corredor estreito do que os outros, havia uma porta no final, pequena e desgastada.

A o abrir a porta, percebeu-se que era um sotão velho e empoeirado, fedia a um corpo em decomposição.

Aro se afasta da porta indo até um armario cheio de telha de aranhas. Retirando dali alguns papeis que pareciam ser imprimidos por cima de jornais.

— Isabella, olhe isso aqui. — Ela se aproximou dele. Aro jogou o papel na mesa quebrada e ela analisou os rostos.

— O que é isso ? — Pergunta. — As fotos me parecem familiar... — Murmura.

— Esse é um registro da família Cullen. — Responde. — Esse é Edward Cullen.

Isabella se aproxima da foto olhando atentamente, franziu a testa enquanto descia o olhar.

— Parece familiar. — Diz. — Os olhos bem brilhosos e os cabelos sedosos... — Pensa. — Sim, ele é familiar. — Conclui.

— Seu escudo agora bloqueia imagens humanas passadas. — Aro confirma. — É desperdicio se lembrar do passado.

— Tem mais registros deles? — Se demonstrou curiosa.

Crepúsculo - Lua VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora