P r i m e i r a M o r t e

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Alguém abriu a porta do quarto devagar, Bella estava penteando o cabelo e reparou que era um cara de cabelos loiros, Estava com uma garota, ele a segurava pelo braço..

— O que você está fazendo? — Isabella se levantou da cadeira. 

— Estou apenas trazendo a sua comida — Deu de ombros e jogou a garota no chão. 

— Por que me trouxe aqui ? — A garota gritou na defensiva. 

— Verdade, por que a trouxe aqui ? — Cruzou os braços. 

— Você terminou a transição, precisa se alimentar. — Declarou, saindo do quarto. E deixando as duas sozinhas, mas um barulho de chave se virando foi ouvido.

— Ei! — Grita indo até a porta e batendo descontroladamente. — Me deixa sair. — Gritou.

A garota caída ali no chão, se levantou com dificuldade, os joelhos estavam machucados, ela foi até a janela tentando abri - la. Mas foi inútil. 

— Não vai conseguir abrir a janela. Nem eu consegui. — Se virou. 

— Vampira! — Levanta a voz, olhando dos lados e pegou a escova de cabelo. Isabella a olhou sem expressão. Pensava o que aquela garota iria fazer com o pente. — Não se aproxime. — Segurou o pente como um " escudo " inútil. O mostrando para Isabella que sorriu de lado.

— Não vou te machucar, tá ? Me dá o pente. — Esticou o braço se aproximando dela, e a mesma jogou o pente que bateu no nariz de Isabella, que não sentiu dor. 

A humana desesperada avistou uma pequena faca ali caída, assim a pegou. Isabella viu o ato e foi para cima a impedindo de pegar, mas com a sua força acabou quebrando o braço o braço da humana que gritou. 

— Desculpe... Eu não queria fazer isso... — Gaguejou, O braço da humana estava dormente. Um corte profundo havia sido feito ali, o seu sangue escorreu e Isabella sentiu como se tivesse em um transe profundo. 

As veias do seu pescoço eram a única coisa visível para a vampira, estava a chamando calmamente como um zumbido, Isabella foi até a humana com sua velocidade e cravou as presas em seu pescoço. Sugando o seu delicioso sangue aos poucos, enquanto apertava seus braços para não fugir. 

Largou ela no chão, a humana estava completamente seca. A porta se abriu e de lá ela viu o loiro de alguns minutos atrás, ela a olhou lambendo os dedos e ele deu um sorriso amador. 

— O que foi ? —  Perguntou o encarando. 

— Nada — Ele falou e se virou. 

Assim que Isabella olhou o cadáver da garota, percebeu que ela estava completamente seca.

SECA!? MEU DEUS! O QUE EU FIZ!?  — Pensava.

Desapareceu dali, deixando Isabella sozinha. Pensou sobre o que havia acontecido, Não se lembrava quase de nada. O que será que havia acontecido ? 

Ela saiu do quarto, descendo as escadas, parecia que estava descendo as escadas de uma torre, assim que terminou de descer, ela viu o homem do outro dia parado ali. 

— Como foi seu último sono Isabella ? — Pergunta incrédulo. 

— Um pouco bom... Não sei dizer... — Olhou a vestimenta dele. 

— Caius deve ter levado a sua comida, como se sentiu provando sangue pela primeira vez ? Deve ter se sentindo esplêndida e espetacular. 

— Ela tentou me ameaçar com um pente e uma faca pequena, mas consegui cuidar dela... Praticamente eu quebrei o braço dela sem querer.... — Coçou a nuca.

Crepúsculo - Lua VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora