Capítulo Treze

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Não definido

1.Ardendo No Lençol 
2.Alma Em Divida 
3.Desamparo Melancólico
4.”Foda-se o Patriarcado!”
5.Eu só gosto de você 
6.Lembro, lembro sim
7.Vilão Coração 
8.Não?
9.Seu vizinho 
10.Não Definido
11.Não Definido
12.Não Definido
13.Não Definido
14.Não Definido
15.Não Definido
16.Não Definido

Uma semana depois eu e Xamã já conseguimos fazer 5 músicas. Sinceramente, acho que isso vai ser o maior sucesso. Expandir a carreira musical do Xamã para os outros estilos de música foi a melhor coisa que inventei de fazer. 
Segurei o champanhe, entreguei para Xamã e ele levou para a varanda. Ele inventou de fazer um churrasco com a família no domingo e me chamou. 
Eu fui até a cozinha e ajudei a mãe de Xamã a levar as carnes para a varanda. Voltamos para a cozinha e começamos a fazer o molho a campanha.
– Você sabia que o Geizon já quebrou a perna? - Ela perguntou.
– Sério? Quando e como?
– Ele era de um time de futebol lá do bairro quando ele tinha uns 10 ou 12 anos. Era um mini campeonato que valia um engradado daquelas cocas de garrafinha. 
– Que prêmio. - Disse rindo e cortando um pimentão.
– No último gol foi dele, ele teve que sair de uma furada, havia 3 jogadores marcando ele, até que ele conseguiu driblar os três e correr pra marcar o gol.
– E o que aconteceu?
– Ele marcou o gol, mas como recompensa assim que ele chutou a bola ele pisou de mal jeito e quebrou o pé.
– Meu Deus! Fico até chocado que ele não contou isso pra mim. 
– Tem várias coisas que ele não contou pra você. Mas espere, é sempre no tempo dele. Assim como tem coisas que ele não sabe sobre você.
– Verdade… - Eu parei pra pensar um pouco e aí sim minha ficha caiu. - Por que você tá agindo como se eu e ele fossemos namorados.
– Porque vocês são, querido. - Ela falou tranquilamente colocando os bloquinhos de pimentão em um prato.
– Ele te contou? 
– Eu sou a mãe dele, ele não precisa contar nada. Eu consigo perceber antes de qualquer um.

Xamã estava completamente bêbado, não demorou muito desde que o churrasco começou pra ele ficar assim. Ele começou a abraçar todo mundo e falar que ama todo mundo, toda vez que ele chegava perto de mim eu sentia aquele bafo de cachaça queimar as minhas narinas. 
Na hora do almoço todos sentamos na mesa de jantar, eu sentei perto de Xamã e eu tentei segurar na mão dele, porém ele apenas apertou e soltou como se fosse um papel de bala.
Igual da primeira vez. 
Eu senti que ele estava dando atenção para os outros amigos dele que ele também chamou. Pelo o que eu sabia era um churrasco da família, no mínimo você chama seu namorado ou namorada pra ele, amigos não são sangue seu, além da pessoa que você está se relacionando, bom, pelo o que eu saiba.
Enquanto eu estava limpando a mesa depois do almoço, um dos amigos dele que eu não me lembro muito bem bateu nas minhas costas e falou assim para mim:
– Veste um casaco de homem porra. - Ele falou se referindo ao meu casaco que eu estava vestindo.
O casaco era da capa de reputation e atrás a letra de Call It What You Want, eu o ignorei e fui direto para cozinha com pratos e copos.
Depois de eu terminar de arrumar eu fui para a fogueira do lado de trás da casa, todo mundo estava lá e eu sentei ao lado de Xamã, assim que minha coxa encostou na dele ele se afastou um pouco e continuou a rir com os amigos dele.
Perdi a paciência e fui até a mãe de Xamã e começamos a conversar. Ela era incrível, ela falou para mim parar de chamar ela de “tia” e sim de “sogra”. 

Tudo Muito Bem (Versão de 10 Sentimentos) - XamãOnde histórias criam vida. Descubra agora