Capítulo Dezenove

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Entrei no hospital esbarrando em Deus e o mundo até chegar a recepção.
– Oi, boa tarde. Eu vim ver uma pessoa. - Eu falei com a voz ofegante e com as pernas tremendo.
– Fique calmo senhor e respire. - A moça falou e tirou os olhos do computador. - Quem você veio ver?
– Geizon Carlos da Cruz Fernandes, 34 anos, 1.88 de altura e um bigodinho ridículo que eu já mandei tirar.
Ela virou para o computador, digitou alguma coisa e mexeu a cabeça.
– Quarto 32, ala 4.
– Obrigado moça! - Eu saí apressado dali.
Enquanto eu andava por aqueles corredores longos e cheirando a luva de borracha eu não podia suportar o fato de que alguma coisa terrível poderia ter acontecido com Xamã.
Cheguei na porta do quarto e quando entrei vi Xamã deitado na cama rindo com um médico.
– Xamã? - Eu perguntei confuso enquanto entrava no quarto.
– Ah! Você chegou.
Eu fui até ele e encostei ao lado dele na cama.
– Você... - Eu dei uma pausa para pensar. - Está bem?
– Estou. Por que eu não estaria?
– Porque uma pessoa me ligou e falou que você estava em estado grave aqui no hospital e eu vim correndo.
– É porque eu falei pra ele exagerar na ligação pra você vir mais rápido. - Ele falou apontando para o médico parado ao lado dele.
– E o que aconteceu para você vir parar aqui?
– Eu inventei de fazer um check-up geral e agora estou tomando soro. Tá vendo? - Ele levantou o braço que estava tomando soro.
Eu olhei para aquela cara cínica e dei um soco no ombro dele fazendo ele urrar de dor. Eu cruzei os braços e olhei ele de cima a baixo.
– Por que você fez isso?! - Ele perguntou gritando e rindo.
– Por me enganar e me fazer correr igual uma cadela no cio.
Ele riu e olhou para o médico, pediu para ele sair e se sentou na cama. Eu suspirei e comecei a andar pelo quarto.
– Se você veio correndo desse jeito, quer dizer que você se importa comigo, né? - Ele falou rindo.
– Ih, não começa não hein! - Eu falei mostrando a palma da mão ele como um sinal para o mesmo parar.
– Para de graça, você estava todo preocupado se eu me machuquei feio ou não.
– E por que você queria que eu viesse? - Eu perguntei sentando no pé da cama dele.
– Porque eu queria ficar com você.
Eu revirei os olhos e bufei.
– Idiota.
Em um momento de distração eu deixei com que Xamã me pegasse por trás e me puxasse para a cama junto com ele.
– Tá maluco!? Você está tomando soro! O acesso vai sair.
– Sabia que você é minha jóia adorável, seu brilho reflete em mim. - Ele falou e beijou o topo da minha cabeça.
Eu corei, juro, meu corpo inteiro ficou envergonhado, eu estava queimando de vergonha. Eu ri sem graça e dei um tapa de leve nele.
– Do nada ficou romântico, é?
– Sempre fui, você que nunca percebeu.
Eu sorri e nos beijamos, parece bem estranho. Imagina você entrar numa sala de hospital e ter 2 pardos se beijando numa cama de hospital. E pra completar, com um deles tomando soro na veia, eu chorava. Primeiro, de carência e segundo, de carência.

Eu estava no quarto dobrando as roupas lavadas de Xamã, aparentemente ele "não sabia" dobrar blusas, mas eu sabia que era uma desculpa por querer jogar mais GTA V, Hanna e Akasha estavam do meu lado acompanhando todos os meu passos. Elas perguntavam mais e mais coisas sobre a Taylor Swift e eu respondia de cor. Elas perguntaram se ela era minha amiga e eu quase chorei. Aí elas perguntaram se eu já fui em um show dela, eu respondi que só fui na RED Tour, e neste ano estaria indo na The Eras Tour no final do ano.
– Você já comprou os ingressos? - Xamã perguntou com a cara na televisão.
– Já, e foi com o pagamento das músicas que eu consegui a pista VIP, muito obrigado.
Ele riu e eu continuei dobrando roupas e mais roupas.
Depois de um tempo as garotas já tinham ido dormir, eu estava escovando meus dentes quando vi Xamã entrando no banheiro, chegou por trás de mim e me abraçou, a mão dele estava gelada como sempre. Eu tremi com o toque dele na minha cintura, eu lavei minha boca e virei para ele.
– Você vai querer transar aqui mesmo, é? - Eu perguntei apoiando meus braços nos seus ombros.
– Vou.
– Eu te amo. - Eu falei pulando no seu colo e entrelaçando minhas pernas na sua cintura.
– Eu sei disso. - Ele falou me carregando até a cama.
Peguei meu celular no meu bolso e conectei no bluetooth do quarto, cliquei na minha playlist e coloquei Lavender Haze pra tocar.
-- Você sabe que sexo pra mim sem música não é sexo.
"Meet me at midnight"
Como esperado ele começou mordendo meu pescoço, como eu já estava acostumado com isso eu só deixei ele ser feliz enquanto eu gemia de agonia, dor e prazer.
"Starin' at the ceilin' with you
Oh, you don't ever say too much
And you don't really read into
My melancholia"
Puxei a blusa que ele estava usando e a tirei, joguei a mesma no chão e ele me pegou no colo de novo, andou até a parede e me pressionou nela, ficamos nos beijando lá, eu já sentia o comprimento duro querendo encontrar meu buraco.
"I've been under scrutiny (yeah, oh, yeah)
You handle it beautifully (yeah, oh, yeah)
All this shit is new to me (yeah, oh, yeah)"
Me jogando na cama novamente Xamã arrancou minha calça junto com minha cueca numa puxada só, logo depois abaixou o short, seu membro pulou para fora já vazando o pré-gozo.
"I feel the lavender haze creepin' up on me
Surreal, I'm damned if I do give a damn what people say
No deal, the 1950s shit they want from me
I just wanna stay in that lavender haze"
Ele pegou a camisinha no criado mudo e a abriu, colocou no pedaço de carne e veio pra cima de mim. Inicialmente ele começou a enfiar enquanto caía lentamente em cima de mim, porém apoiou com as duas mãos no colchão, me deixando entre seus braços. Então ele ergueu seu corpo um pouco pra cima e olhou pra mim.
"All they keep askin' me (all they keep askin' me)
Is if I'm gonna be your bride
The only kind of girl they see (only kind of girl they see)
Is a one-night or a wife"
Eu senti as investidas lentas e cuidadosas, com o tempo ele começou a aumentar a velocidade e a força, então realmente ele começou a meter. Tipo meter mesmo, ao ponto de me fazer gritar.
"I find it dizzying (yeah, oh, yeah)
They're bringin' up my history (yeah, oh, yeah)
But you aren't even listening (yeah, oh, yeah)
(Ooh-whoa)"
Conforme a força que ele colocava ia aumentando e o meu êxtase só se aproximava eu abracei seu pescoço e deixei ele tomar conta.
Ele me levantou junto com ele e deitou na cama, com um tapa na minha nádega eu entendi o sinal.
"I feel the lavender haze creepin' up on me
Surreal, I'm damned if I do give a damn what people say
No deal, the 1950s shit they want from me
I just wanna stay in that lavender haze
That lavender haze"
Eu comecei a quicar nele devagar inicialmente, eu estava com medo de fazer algo errado, nunca tinha quicado em alguém antes, então eu fui igual os filmes pornôs mostram.
"Talk your talk and go viral
I just need this love spiral
Get it off your chest
Get it off my desk (get it off my desk)
Talk your talk and go viral
I just need this love spiral
Get it off your chest
Get it off my desk
(Ooh-whoa)"
Acho que ele perdeu a paciência e pegou na minha cintura e começou a me descer e subir no seu membro, eu sentia aquilo perfurar o meu ânus com uma força extrema. Os meus gemidos eram abafados por sua mão na minha boca. Xamã era agressivo na cama, e eu gostava disso. Até que eu senti que eu estava próximo, sem me tocar mesmo eu senti que não iria aguentar nem mais um pouco.
"I feel (I feel) the lavender haze creepin' up on me
Surreal, I'm damned if I do give a damn what people say (oh, yeah)
No deal (no deal), the 1950s shit they want from me
I just wanna stay in that lavender haze"
Eu caí em cima dele comecei a rebolar na peça, com um sorriso safado no canto do rosto ele puxou minha cabeça e me beijou fortemente. Com a minha barriga e a dele roçando no meu membro eu sabia que eu ia gozar ali mesmo.
"Get it off your chest
Get it off my desk
That lavender haze, I just wanna stay
I just wanna stay in that lavender haze"
Até que eu não aguentava mais e cheguei no meu ápice, jorrei litros na barriga de Xamã.
Ele também não durou muito e com uma urrada agressiva eu senti meu buraco inundar com um líquido quente e gosmento.
– Caralho.... a camisinha estourou.
– Você trocou o seu pau por um poste de rodovia?

Tudo Muito Bem (Versão de 10 Sentimentos) - XamãOnde histórias criam vida. Descubra agora