Tudo Muito Bem (Versão de 10 Sentimentos) - Xamã

Capítulo Vinte

Geizon
Se passou 1 mês, era dia dos pais, estávamos indo ao Beto Carrero World, Hanna e Akasha estavam no banco de trás do carro cantando alguma música da Taylor Swift que o Bryan ensinou para elas.
– Qual é essa música mesmo? - Eu perguntei para ele.
– Shake It Off. - Ele falou. - É uma clássica.
– Entendi.
Eu continuei a dirigir, estávamos a umas 16 ou 15 horas naquele carro, seria bem mais rápido de avião, porém o Bryan falou que pegar um avião de um país para um lugar dentro desse país é um puta sedentarismo, porém depende do carro. Foi uns 1028 Km para chegar até Santa Catarina. Já estávamos em Penha então era só dirigir mais um pouco, Bryan comia aquelas balinhas Fini e me ofereceu uma, eu abri a boca e ele colocou a bala na minha boca.
Assim que ele colocou, ele correu para limpar a mão na blusa e fez um som de nojo.
– Ah cala a boca, você beija essa boca todo o dia. - Eu falei.
– É, mas a minha mão não.
Eu ri e de longe comecei a ver as montanhas russas, respirei fundo e joguei a cabeça pra trás no banco dando graças a Deus, minha bunda já estava dormente de ficar sentado.

Quando chegamos no parque demos sorte de encontrar uma vaga perto da entrada, com Bryan comigo é uma preocupação a menos, ele me ajuda a olhar as meninas. Elas pegaram um grande afeto com ele e ele com elas.
Compramos o ingresso e entramos, as garotas ficaram boquiabertas olhando em volta, Bryan também foi outro que ficou. Ele estava admirando tudo.
– Em qual vocês querem ir primeiro?

Bryan
O dia foi muito divertido e cansativo. Eu adorei cada segundo, Xamã foi comigo na montanha russa que eu estava morrendo de medo, ele segurou a minha mão como se fosse um casaco quentinho e seguro. E aí eu consegui ir naquele troço, foi incrível!
Antes de ir embora eu e Xamã estávamos numa fila para comprar batata frita, Hanna e Akasha estavam em uma área de crianças junto com outras crianças esperando a gente. Eu estava ficando de saco cheio com a fila demora quando do nada um homem grande e alto chegou e furou a fila entrando na minha frente. Eu olhei de cima a baixo para aquele abusado e o cutuquei.
– Oi moço, então, você entrou na minha frente.
– E? - Perguntou virando para trás e olhando pra mim.
– É... E, que você entrou na minha frente. Pode sair por favor e ir para o final da fila, por favor? - Eu continuei com meu tom educado.
– Se não o que, meu irmão? - Ele olhou pra mim com um cara de nojo e cruzou os braços.
Eu me senti intimidado e com medo, ele queria arrumar problema, já era óbvio. Eu engoli seco e quando eu ia falar alguma coisa...
– Qual foi, irmão? Vai ficar de marola com meu namorado? - Xamã entrou na minha frente e ficou cara a cara com o homem.
-- Aff, héteros. - Murmurei revirando os olhos.
Todos já começaram a perceber que estava acontecendo alguma coisa errada ali, à nossa volta sussurros e pessoas começaram aparecer. Eu tremi quando percebi que aquilo poderia se tornar de mal a pior.
– Ihh ala, tá querendo encarar o viadão? Meto a porra nos dois. - Ele socou o ombro de Xamã e eu coloquei a mão na boca.
Xamã deu um tapa na mão dele e o cara se assustou, ele foi com uma agressividade pra cima de Xamã que ele conseguiu dar um soco bem no olho dele, como eu não sei, Xamã recuou e ficou na defensiva, até achar uma brecha e então só com um golpe só na garganta Xamã conseguiu derrubar o grandalhão.
– I have this thing where I get old-