🎼O som do nosso coração ... 🎻Victoria e Heriberto 🎸✅

17 - Toda Família

Depois do almoço Heloísa foi passear com Cecília e Bibi, as três foram ao parque, era próximo e por isso Victoria e Heriberto ficaram. Dulce pediu na verdade para que a filha levasse a neta para passear, pois queria conversar com Victoria. A conversa foi amena, mas Dulce disse o quanto todos sofreram com o término do relacionamento entre Victoria e Heriberto, mas que pedia pelo bem de todos e inclusive de Cecília que as coisas fossem mais tranquilas entre eles. Claro que Dulce Maria mimou a nora com a sobremesa que Victoria gostava, e Heriberto ficou olhando, depois pediu à mãe que se eles poderiam ficar ali hoje com Cecília, e se poderiam ter a noite da pizza e sorvete.

Bibi, deixou as meninas em casa e foi para casa dela, pois teria um jantar com alguns amigos, convidou Dulce e Hector para irem juntos, mas eles declinaram o pedido, pois teriam visitas em casa.

– Olha mamãe, eu sei correr mais rápido agora! - Cecília corria com o tênis de rodinhas que Heloísa deu para a sobrinha.

– Ela já é espoleta e bem traquina, com rodinhas nos tênis quero só ver, obrigada Helô, sei que fez algo legal, mas tênis com rodinhas. -- eles riram. 

– Vicky, deixa elas, olha como nossa menina amou o presente.

– Eu sei, Heri, mas a Cecília, vai ficar mimada demais assim, ela me pediu esse tênis no shopping outro dia, eu falei que não.

– O que seria dessa menina sem a tia, nossa Victoria, deixa de ser chata. – ela sorriu. – Eu tenho um presente para você também, mas só darei a noite, pois ainda não chegou! - riu e viu a sobrinha correndo pelo pátio. 

– Ah agora muda de figura, não é ser chata Helô, ela pode se machu...– Victoria parou de falar, pois viu a filha caindo, a menina começou a chorar.

Nesse momento todos pararam o que faziam e foi aí que viram a cena, Victoria calmamente caminhou até a filha, se abaixou, pegou a mão de Cecília, a menina levantou, ela beijou-lhe a testa.

– Filha, está bem? – Victoria chegou perto e abraçou a filha, beijou a menina e a consolou. 

– To bem, mas olha, ralei a mão e o joelho! -- falava chorando. 

– Quer parar de correr? - a menina nega, Victoria disse que estava tudo bem e que no banho tudo sararia. 

– Meu Deus, viu isso irmão?

– Vi sim, eu achei que ela surtaria, e que iria brigar com todos. Uau, evolução pós maternidade.

– Ela se machucou Vicky? – Helô perguntou. – Ela estava chorando.

– Não foi nada, só deu uma ralada nas mãos e no joelho, nada que um banho não cure. O que foi, que caras são essas?

– Amor, quando vimos a Ceci cair e você ir na direção dela, pensamos que teríamos uma tempestade, que você brigaria com a gente e com ela, por ela estar correndo.

– Evolução meu caro, quando Cecília começou a andar eu tinha medo de tudo, coloquei proteção em tudo, em casa tudo era protegido, mas foi na escola que ela se machucou, e então eu pensei, que se dentro de casa havia proteção e na rua não, o certo era ter carinho, colo, amor e cuidados. Conversei com ela, mostrei o que era perigoso, mas claro que ela gosta de correr, gosta do perigo, se não fosse assim não seria filha de quem é!

– Nossa, amor, que linda você, mas fiquei com medo! – ela riu e o beijou.

– Helô,  obrigada pelos presente dela, mas peço, nada de baterias ou instrumentos musicais para ela, meu pai deu a ela um pianinho elétrico e eu quase fiquei louca em casa.